Gargalhada completa 9 anos de sucesso fazendo carnaval inclusivo no Rio
A ideia, de acordo com a presidenta do bloco, Yolanda Braconnot, é juntar foliões com e sem deficiência
Agência Brasil
Publicação:01/03/2014 08:08
Primeiro bloco de carnaval criado no Rio de Janeiro para pessoas surdas, em 2005, o Gargalhada completa nove anos de sucesso e faz seu desfile alegre e irreverente pela Avenida 28 de Setembro, em Vila Isabel, zona norte da cidade, neste domingo de carnaval (2/3).
A ideia, de acordo com a presidenta do bloco, Yolanda Braconnot, é juntar foliões com e sem deficiência. "Pessoas aparentemente normais com pessoas especiais”. A concentração será às 13h, e o desfile está marcado para começar às 15h.
Duas musas do bloco este ano, conhecidas como "gargalhetes", são deficientes auditivas, bem como a rainha e a princesa, as drag queens Kitana McNew e Many Pipoka, respectivamente. Quem carrega o estandarte é Shirley, portadora de síndrome de Down.
Este ano, a marchinha vencedora do bloco foi A Copa do Mundo é Nossa. Ou Não, composta por Waldir Lopes, deficiente visual. Ele venceu outros quatro sambas concorrentes. “Estamos a pleno vapor”, destacou Yolanda.
O Gargalhada se destaca dos demais blocos do Rio por trazer um intérprete de Libras (linguagem de sinais), com o objetivo de promover maiores integração e participação dos deficientes auditivos. O bloco inovou também, em 2008, quando introduziu na bateria oito ritmistas surdos.
No carnaval de 2014, mais um diferencial para o Gargalhada. Ao contrário dos demais blocos cariocas, ele traz como madrinha da bateria, representando as pessoas da “quase melhor idade”, uma foliã de 55 anos.
O Gargalhada atrai moradores de Vila Isabel, mas também de bairros vizinhos, das zonas sul e oeste, e até de Niterói, devido à parceria com o grupo Anjos de Visão, que congrega cadeirantes, cegos e portadores de síndrome de Down, salientou Yolanda. Cheila Felton coordena o Anjos de Visão. Ela disse à Agência Brasil que, no Gargalhada, devido à composição do bloco, o desfile “é pura emoção”.
“O pessoal acaba gostando da proposta do bloco integrativo e inclusivo”, disse Yolanda. Outra parceria, firmada com o Instituto Sangue Bom - que busca oportunidades para pessoas menos favorecidas - garantiu ao bloco um carro de som neste carnaval, e o desfile promete ser ainda mais alegre. A presidenta da agremiação estima que mais de mil pessoas se juntarão aos organizadores do Gargalhada no carnaval deste ano.
A ideia, de acordo com a presidenta do bloco, Yolanda Braconnot, é juntar foliões com e sem deficiência. "Pessoas aparentemente normais com pessoas especiais”. A concentração será às 13h, e o desfile está marcado para começar às 15h.
Duas musas do bloco este ano, conhecidas como "gargalhetes", são deficientes auditivas, bem como a rainha e a princesa, as drag queens Kitana McNew e Many Pipoka, respectivamente. Quem carrega o estandarte é Shirley, portadora de síndrome de Down.
Este ano, a marchinha vencedora do bloco foi A Copa do Mundo é Nossa. Ou Não, composta por Waldir Lopes, deficiente visual. Ele venceu outros quatro sambas concorrentes. “Estamos a pleno vapor”, destacou Yolanda.
O Gargalhada se destaca dos demais blocos do Rio por trazer um intérprete de Libras (linguagem de sinais), com o objetivo de promover maiores integração e participação dos deficientes auditivos. O bloco inovou também, em 2008, quando introduziu na bateria oito ritmistas surdos.
No carnaval de 2014, mais um diferencial para o Gargalhada. Ao contrário dos demais blocos cariocas, ele traz como madrinha da bateria, representando as pessoas da “quase melhor idade”, uma foliã de 55 anos.
O Gargalhada atrai moradores de Vila Isabel, mas também de bairros vizinhos, das zonas sul e oeste, e até de Niterói, devido à parceria com o grupo Anjos de Visão, que congrega cadeirantes, cegos e portadores de síndrome de Down, salientou Yolanda. Cheila Felton coordena o Anjos de Visão. Ela disse à Agência Brasil que, no Gargalhada, devido à composição do bloco, o desfile “é pura emoção”.
“O pessoal acaba gostando da proposta do bloco integrativo e inclusivo”, disse Yolanda. Outra parceria, firmada com o Instituto Sangue Bom - que busca oportunidades para pessoas menos favorecidas - garantiu ao bloco um carro de som neste carnaval, e o desfile promete ser ainda mais alegre. A presidenta da agremiação estima que mais de mil pessoas se juntarão aos organizadores do Gargalhada no carnaval deste ano.