Blocos de rua surpreendem público que participa do carnaval de 2014
A alegria contagiante tomou conta dos foliões que aproveitaram o primeiro dia de folia deste ano na capital federal
Publicação:02/03/2014 10:30
A chuva até tentou atrapalhar, mas não impediu nem um pouco a alegria de milhares de foliões que circularam nesse sábado (1°/3) pelas ruas de Brasília. A exemplo dos tradicionais Galinho de Brasília e Pacotão, vários blocos se destacaram e reforçaram a animação do carnaval brasiliense, com opções para todos os gostos. A Polícia Militar ainda não divulgou o balanço oficial, mas só no Gran Folia, até o começo da madrugada, quase três mil pessoas circularam pela Esplanada dos Ministérios depois de um dia intenso de alegria nos bairros da cidade.
O Babydoll de Nylon, por exemplo, lotou a Praça do Cruzeiro. O menor, mais ridículo e menos promissor bloco de carnaval do Brasil, como o próprio Babydoll de Nylon se intitula, cresceu e apareceu: foram mais de 5 mil confirmações de presença na página do Facebook e saiu na zona central de Brasília com a mensagem "A gente cresceu e o babydoll ficou apertado". Segundo a PM, quase 10 mil pessoas circularam pelas ruas do Cruzeiro aproveitando a animação por lá.
A nova cara do carnaval de Brasília agradou antigos foliões. Quem geralmente participava de blocos como Raparigueiros ou Galinho pode perceber que a tendência é que o carnaval cresça com os novatos na área.
Opinião de fora
Quem vestiu os trajes femininos e foi dançar no Eixo Monumental não se arrependeu. O administrador Paulo Lara, 26 anos, comemorou o fato de agora Brasília ter um carnaval próprio e forte. “Morei no Rio de Janeiro e posso afirmar: aqui é muito bom”, garante. Seu amigo Leandro Pontes, empresário, 26 aos, disse que anos atrás preferia viajar neste feriado, mas ultimamente tem feito questão de ficar no DF. “A festa é tão boa que atrai até gente de outros estados. Conheço mineiros e paulistas que vieram para conferir a folia na capital”, contou.
Um dos mais tradicionais de Brasília, o Pacotão, criado em 1977 por jornalistas indignados com o pacote de abril, instaurado naquele ano pelo então presidente Ernesto Geisel, e o Galinho de Brasília, que existe desde 1992, ainda hoje se mantêm vivos e gostam do movimento dos últimos tempos. “Eu vejo a formação de novos blocos com muita alegria porque fomos um dos primeiros a trazer o carnaval de rua para cá”, acrescenta Franklin Maciel, um dos fundadores e atual presidente do bloco.
Com informações de Ana Carolina Eulálio (Especial para o Correio) e Matheus Teixeira
Quase dez mil pessoas circularam pelo Cruzeiro: blocos contagiaram
O Babydoll de Nylon, por exemplo, lotou a Praça do Cruzeiro. O menor, mais ridículo e menos promissor bloco de carnaval do Brasil, como o próprio Babydoll de Nylon se intitula, cresceu e apareceu: foram mais de 5 mil confirmações de presença na página do Facebook e saiu na zona central de Brasília com a mensagem "A gente cresceu e o babydoll ficou apertado". Segundo a PM, quase 10 mil pessoas circularam pelas ruas do Cruzeiro aproveitando a animação por lá.
Saiba mais...
E para quem acha que folia é só com samba e marchinhas, a música eletrônica rolou solta no Setor Bancário Norte, com o Antibloco. Um dos organizadores da festa, João Komka, explica que a intenção é fortalecer a cena da música eletrônica no DF, mesmo em uma época de samba. “Não temos patrocínio, fazemos tudo como uma opção para fortificar nosso estilo musical e também para dar mais uma alternativa ao público”, comenta.- Atual campeã, Mocidade Alegre tenta o tri no Sambódromo do Anhembi
- Famílias e crianças fazem a festa no Galinha de Brasília
- Fotografe sua folia usando #cbcarnaval e apareça no site do Correio
- Na década de 1960, bailes de carnaval deram início à folia em Brasília
- Pais chegam a comprar quatro fantasias para os filhos pularem o carnaval
- Carnaval começa em Brasília com blocos, desfiles e shows no Gran Folia
A nova cara do carnaval de Brasília agradou antigos foliões. Quem geralmente participava de blocos como Raparigueiros ou Galinho pode perceber que a tendência é que o carnaval cresça com os novatos na área.
Opinião de fora
Quem vestiu os trajes femininos e foi dançar no Eixo Monumental não se arrependeu. O administrador Paulo Lara, 26 anos, comemorou o fato de agora Brasília ter um carnaval próprio e forte. “Morei no Rio de Janeiro e posso afirmar: aqui é muito bom”, garante. Seu amigo Leandro Pontes, empresário, 26 aos, disse que anos atrás preferia viajar neste feriado, mas ultimamente tem feito questão de ficar no DF. “A festa é tão boa que atrai até gente de outros estados. Conheço mineiros e paulistas que vieram para conferir a folia na capital”, contou.
Um dos mais tradicionais de Brasília, o Pacotão, criado em 1977 por jornalistas indignados com o pacote de abril, instaurado naquele ano pelo então presidente Ernesto Geisel, e o Galinho de Brasília, que existe desde 1992, ainda hoje se mantêm vivos e gostam do movimento dos últimos tempos. “Eu vejo a formação de novos blocos com muita alegria porque fomos um dos primeiros a trazer o carnaval de rua para cá”, acrescenta Franklin Maciel, um dos fundadores e atual presidente do bloco.
Com informações de Ana Carolina Eulálio (Especial para o Correio) e Matheus Teixeira