Carnaval em BH tem blocos por toda cidade, shows e milhares de foliões nas ruas
Diário de Pernambuco
Publicação:02/03/2014 10:38
O bloco Então Brilha (acima) arrastou 1,5 mil pessoas no sábado pela manhã em BH. A concentração começou às 9h, na Rua Guaicurus, Centro, para encher de alegria, humor e criatividade a Avenida Santos Dumont e a Praça da Estação. Sinal mais que evidente de que a folia de rua é o tom da cidade no carnaval. Ao longo do dia e à noite, a alegria de Momo correu de norte a sul e de leste a oeste puxada por blocos coloridos, movidos a descontração e muito samba, como o Calixto, que desceu do Bairro São Pedro embalado por cerca de 5 mil foliões. A animação promete ser mais quente neste domingo, na segunda e terça-feira.
Me chama que eu vou
Mais de 1,5 mil pessoas se concentraram ontem na Rua Guaicurus, velha zona boêmia, entre Curitiba e São Paulo, para acompanhar o desfile do bloco carnavalesco Então Brilha!, que seguiu em direção à Avenida Santos Dumont para depois se encontrar com o bloco Praia da Estação, já reunido na Praça da Estação, na Região Central de Belo Horizonte. Os foliões começaram a chegar a partir das 9h e, por volta das 10h30, a bateria estava a pleno vapor. O comando ficava por conta de um pequeno furgão. Se sobrava animação, faltavam banheiros químicos pelo caminho.
A engenheira Ivone Gomes, que mora em BH, comandava um dos blocos secundários. “Fundamos porque gostamos de dançar. Meu filho é regente do Baianas Ozadas. Resolvemos fazer esse grupo de dança baiana com uma ala para acompanhar o carnaval”, explica.
O arquiteto Gregório Fiorotti, de 38 anos, contou que não tem perdido a festa em BH. “Desfilei no domingo passado e hoje resolvi participar de novo”. Morador da capital , ele explica que tem deixado de viajar por causa do risco de acidentes nas estradas. “Ficar e poder participar é maravilhoso”, disse.
Além da diversão, os foliões enxergam nessas promoções uma possibilidade de ocupar as ruas, como observa o belo-horizontino Leonardo Lima, diretor de arte que mora em São Paulo. Essa é a segunda vez que ele volta a BH para passar o carnaval. “É completamente diferente da micareta que toca nas praias. Além disso, é uma oportunidade de as pessoas ocuparem o espaço público. Já que pagamos nossos impostos, temos o direito curtir a rua”, analisa.
A estudante de artes visuais Ana Paula Garcia concorda. É a terceira vez que ela opta por ficar na cidade no feriado, sempre acompanhando a folia. Ontem, ela começou o dia desfilando no Então Brilha! e se juntaria ao Praia da Estação. Hoje, pretende participar do Pena de Pavão e Krishina. “Já são três anos de Carnaval em BH e tem sido muito legal. É uma oportunidade que a gente tem de ocupar a cidade que é nossa. Muitos dos nossos amigos também ficaram por aqui”, disse.
Enquanto o Então Brilha reunia uma multidão, outros blocos que sairiam pela manhã demoraram a atrair foliões. Foi o que ocorreu com o Perigosas da Centro-Sul, na Avenida Álvares Cabral, com o Enche meu Copo, na Esplanada, o Cidade Love, na Cidade Nova, e o Lavô tá Novo e o Impresta 10, de Santa Tereza.
Se havia dúvida sobre o renascimento do carnaval de rua na capital, ela foi enterrada neste sábado; a festa atraiu uma multidão em várias regiões
Me chama que eu vou
Mais de 1,5 mil pessoas se concentraram ontem na Rua Guaicurus, velha zona boêmia, entre Curitiba e São Paulo, para acompanhar o desfile do bloco carnavalesco Então Brilha!, que seguiu em direção à Avenida Santos Dumont para depois se encontrar com o bloco Praia da Estação, já reunido na Praça da Estação, na Região Central de Belo Horizonte. Os foliões começaram a chegar a partir das 9h e, por volta das 10h30, a bateria estava a pleno vapor. O comando ficava por conta de um pequeno furgão. Se sobrava animação, faltavam banheiros químicos pelo caminho.
A engenheira Ivone Gomes, que mora em BH, comandava um dos blocos secundários. “Fundamos porque gostamos de dançar. Meu filho é regente do Baianas Ozadas. Resolvemos fazer esse grupo de dança baiana com uma ala para acompanhar o carnaval”, explica.
O arquiteto Gregório Fiorotti, de 38 anos, contou que não tem perdido a festa em BH. “Desfilei no domingo passado e hoje resolvi participar de novo”. Morador da capital , ele explica que tem deixado de viajar por causa do risco de acidentes nas estradas. “Ficar e poder participar é maravilhoso”, disse.
Saindo da velha zona boêmia, vários bloquinhos participaram da folia, que se deslocou para a Praça da Estação
Além da diversão, os foliões enxergam nessas promoções uma possibilidade de ocupar as ruas, como observa o belo-horizontino Leonardo Lima, diretor de arte que mora em São Paulo. Essa é a segunda vez que ele volta a BH para passar o carnaval. “É completamente diferente da micareta que toca nas praias. Além disso, é uma oportunidade de as pessoas ocuparem o espaço público. Já que pagamos nossos impostos, temos o direito curtir a rua”, analisa.
A estudante de artes visuais Ana Paula Garcia concorda. É a terceira vez que ela opta por ficar na cidade no feriado, sempre acompanhando a folia. Ontem, ela começou o dia desfilando no Então Brilha! e se juntaria ao Praia da Estação. Hoje, pretende participar do Pena de Pavão e Krishina. “Já são três anos de Carnaval em BH e tem sido muito legal. É uma oportunidade que a gente tem de ocupar a cidade que é nossa. Muitos dos nossos amigos também ficaram por aqui”, disse.
Enquanto o Então Brilha reunia uma multidão, outros blocos que sairiam pela manhã demoraram a atrair foliões. Foi o que ocorreu com o Perigosas da Centro-Sul, na Avenida Álvares Cabral, com o Enche meu Copo, na Esplanada, o Cidade Love, na Cidade Nova, e o Lavô tá Novo e o Impresta 10, de Santa Tereza.