Gilberto Gil e seu caso de amor entre Pernambuco e Bahia
Diário de Pernambuco
Publicação:02/03/2014 10:52
Um caso de amor entre Pernambuco e Bahia. Assim poderia ser descrito o que se viu durante a apresentação de Gilberto Gil e a reação do público que lotou a praça do Marco Zero, na noite de ontem. O show do cantor e compositor acabou por volta das 2h30, ao som de Toda menina baiana e o frevo Sai do caminho, de Jacob do Bandolim. Foi pouco mais de uma hora de grandes sucessos da música popular brasileira.
No backstage, antes do show, o ex-ministro da Cultura conversou com a imprensa. Entre os assuntos abordados, falou sobre a crise da axé music que tem sido comentada entre artistas da Bahia. Para ele, isso seria uma oportunidade de mudança, de se criar algo novo. Tanto na entrevista quanto em cima do palco, exaltou ainda um certo folião galináceo. "Conheci a maior agremiação carnavalesca do país, o Galo da Madrugada. Agradeço a oportunidade de tocar em um Carnaval que produziu tantos mestres, como Capiba e Nelson Ferreira", disse.
Bastante comunicativo, porém sem dar pausas longas entre as músicas, Gilberto Gil emendou um hit atrás do outro. Entre eles, Realce (que abriu o show), Tempo rei, Vamos fugir, Maracatu atômico, de Jorge Mautner e Nelson Jacobina, regravada por Chico Science & Nação Zumbi. Gil saudou a banda pernambucana e o falecido cantor. Na plateia o guitarrista da Nação, Lúcio Maia, acompanhou boa parte da apresentação do baiano.
Bob Marley foi lembrado com a execução de No woman no cry (Não chore mais) e Is this love. Na hora de Esperando na janela, um grupo de turistas paulistas que estava na frente do palco iniciou uma roda de ciranda. Teve ainda Vassourinhas tocada com guitarra baiana, com partes executadas em ritmo de samba-reggae. Entre os integrantes da banda de Gilberto Gil, o virtuoso baixista Arthur Maia e o baterista Jorginho Gomes, irmão de Pepeu Gomes, e ex-integrante dos Novos Baianos.
Antes de Gil, o pernambucano Lenine fez um dos mais animados shows de toda sua história como atração quase onipresente do Carnaval do Recife, desde o início dos anos 2000. Um dos momentos mais cativantes da apresentação se deu durante a homenagem que ele e os sanfoneiros convidados Renato Borghetti, Toninho Ferragutti e Waldonys fizeram para Dominguinhos. A paraense Gaby Amarantos encerrou a programação no Marco Zero.
Bastante comunicativo, porém sem dar pausas longas entre as músicas, Gilberto Gil emendou um hit atrás do outro
No backstage, antes do show, o ex-ministro da Cultura conversou com a imprensa. Entre os assuntos abordados, falou sobre a crise da axé music que tem sido comentada entre artistas da Bahia. Para ele, isso seria uma oportunidade de mudança, de se criar algo novo. Tanto na entrevista quanto em cima do palco, exaltou ainda um certo folião galináceo. "Conheci a maior agremiação carnavalesca do país, o Galo da Madrugada. Agradeço a oportunidade de tocar em um Carnaval que produziu tantos mestres, como Capiba e Nelson Ferreira", disse.
Bastante comunicativo, porém sem dar pausas longas entre as músicas, Gilberto Gil emendou um hit atrás do outro. Entre eles, Realce (que abriu o show), Tempo rei, Vamos fugir, Maracatu atômico, de Jorge Mautner e Nelson Jacobina, regravada por Chico Science & Nação Zumbi. Gil saudou a banda pernambucana e o falecido cantor. Na plateia o guitarrista da Nação, Lúcio Maia, acompanhou boa parte da apresentação do baiano.
Bob Marley foi lembrado com a execução de No woman no cry (Não chore mais) e Is this love. Na hora de Esperando na janela, um grupo de turistas paulistas que estava na frente do palco iniciou uma roda de ciranda. Teve ainda Vassourinhas tocada com guitarra baiana, com partes executadas em ritmo de samba-reggae. Entre os integrantes da banda de Gilberto Gil, o virtuoso baixista Arthur Maia e o baterista Jorginho Gomes, irmão de Pepeu Gomes, e ex-integrante dos Novos Baianos.
Antes de Gil, o pernambucano Lenine fez um dos mais animados shows de toda sua história como atração quase onipresente do Carnaval do Recife, desde o início dos anos 2000. Um dos momentos mais cativantes da apresentação se deu durante a homenagem que ele e os sanfoneiros convidados Renato Borghetti, Toninho Ferragutti e Waldonys fizeram para Dominguinhos. A paraense Gaby Amarantos encerrou a programação no Marco Zero.