Cerca de mil pessoas participam do Batida Livre, no centro de São Paulo
O bloco reforçou a proposta de atrair pessoas que estejam dispostas a aproveitar o carnaval de um jeito diferente, ao som de ritmos não tradicionais do festejo
Agência Brasil
Publicação:02/03/2014 17:40
São Paulo - Cerca de mil pessoas, de acordo com a organização, devem participar do bloco Batida Livre, na Praça Dom José Gaspar, na região central de São Paulo. O bloco, que foi à rua pelo segundo ano consecutivo das 16h às 22h, reforçou a proposta de atrair pessoas que estejam dispostas a aproveitar o carnaval de um jeito diferente, ao som de ritmos não tradicionais do festejo. Os foliões ouviram diversos ritmos usando variações da música brasileira.
De acordo com um dos organizadores do bloco, Caio Fazolin, a ideia do Batida Livre é propiciar às pessoas que não costumam viajar no carnaval uma opção de diversão na cidade, diferente do formato tradicional dos blocos existentes, das marchinhas ou mesmo de circular pelas ruas. “Percebemos que tinha esse vazio e resolvemos fazer uma festa de carnaval nos nossos moldes. Nós misturamos música brasileira, mas há hip hop, tecno, uma mistura enorme de músicas”.
Fazolin contou que, no ano passado, o Batida Livre foi feito com o espírito de uma tentativa, de forma espontânea, de descobrir como seria a festa. Mas, neste ano, acrescentou, com a maior organização e o incentivo da prefeitura para os blocos de rua, os organizadores resolveram dar ao evento um formato mais parecido com o de bloco. “Mas, ainda assim, diferente dos blocos tradicionais. Ele é um bloco que não se movimenta. Neste ano temos cenografia, banheiros químicos e uma estrutura melhor, além do apoio do Paribar [bar e restaurante na Praça Dom José Gaspar]”.
O bloco surgiu a partir da ideia de estender ao carnaval a festa periódica de Rua Free Beats, na qual um DJ permanece em algum ponto de um local escolhido pelo grupo, tocando as músicas. Para a edição de carnaval, Fazolin explicou que o grupo prefere que especialistas em música brasileira animem o Batida Livre. “Hoje, tivemos o DJ Samuca, para tocar os groovies (ritmos) brasileiros de maneira geral, não só músicas de carnaval. Também tivemos o DJ e produtor musical Élcio, que apresentou uma releitura do trabalho da Carmen Miranda, mas no ritmo tecno. Isso tem tudo a ver com o carnaval”.
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O público é oriundo de festas que ocorrem nas ruas há pelo menos três anos. Segundo Fazolin, essas festas também surgiram para preencher uma lacuna e atender às pessoas que já não tinham mais interesse em ir aos clubes à noite e que preferiam aproveitar as tardes livres na cidade. “Há uma grande movimentação em São Paulo nesse sentido e o público é dos mais diversos. Claro que é principalmente da região central e do centro expandido, mas é bem diverso, com pessoas de 18 a mais de 50 anos”.
O organizador do Batida Livre observou que a festa chegou em um momento no qual há um movimento de revitalização dos blocos de rua, muito presentes no carnaval de São Paulo nas décadas de 50 e 60. “Esse ano foi perceptível - de 50 blocos, no ano passado, para 170 este ano e dos mais diversos tipos. O carnaval, além de ter uma conexão com o samba, tem esse espírito de curtir de uma festa na rua, o que está muito ligado com a nossa proposta. A ideia é transformar a praça em uma grande pista de dança”, disse Fazolin.
De acordo com um dos organizadores do bloco, Caio Fazolin, a ideia do Batida Livre é propiciar às pessoas que não costumam viajar no carnaval uma opção de diversão na cidade, diferente do formato tradicional dos blocos existentes, das marchinhas ou mesmo de circular pelas ruas. “Percebemos que tinha esse vazio e resolvemos fazer uma festa de carnaval nos nossos moldes. Nós misturamos música brasileira, mas há hip hop, tecno, uma mistura enorme de músicas”.
Fazolin contou que, no ano passado, o Batida Livre foi feito com o espírito de uma tentativa, de forma espontânea, de descobrir como seria a festa. Mas, neste ano, acrescentou, com a maior organização e o incentivo da prefeitura para os blocos de rua, os organizadores resolveram dar ao evento um formato mais parecido com o de bloco. “Mas, ainda assim, diferente dos blocos tradicionais. Ele é um bloco que não se movimenta. Neste ano temos cenografia, banheiros químicos e uma estrutura melhor, além do apoio do Paribar [bar e restaurante na Praça Dom José Gaspar]”.
O bloco surgiu a partir da ideia de estender ao carnaval a festa periódica de Rua Free Beats, na qual um DJ permanece em algum ponto de um local escolhido pelo grupo, tocando as músicas. Para a edição de carnaval, Fazolin explicou que o grupo prefere que especialistas em música brasileira animem o Batida Livre. “Hoje, tivemos o DJ Samuca, para tocar os groovies (ritmos) brasileiros de maneira geral, não só músicas de carnaval. Também tivemos o DJ e produtor musical Élcio, que apresentou uma releitura do trabalho da Carmen Miranda, mas no ritmo tecno. Isso tem tudo a ver com o carnaval”.
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O público é oriundo de festas que ocorrem nas ruas há pelo menos três anos. Segundo Fazolin, essas festas também surgiram para preencher uma lacuna e atender às pessoas que já não tinham mais interesse em ir aos clubes à noite e que preferiam aproveitar as tardes livres na cidade. “Há uma grande movimentação em São Paulo nesse sentido e o público é dos mais diversos. Claro que é principalmente da região central e do centro expandido, mas é bem diverso, com pessoas de 18 a mais de 50 anos”.
O organizador do Batida Livre observou que a festa chegou em um momento no qual há um movimento de revitalização dos blocos de rua, muito presentes no carnaval de São Paulo nas décadas de 50 e 60. “Esse ano foi perceptível - de 50 blocos, no ano passado, para 170 este ano e dos mais diversos tipos. O carnaval, além de ter uma conexão com o samba, tem esse espírito de curtir de uma festa na rua, o que está muito ligado com a nossa proposta. A ideia é transformar a praça em uma grande pista de dança”, disse Fazolin.