Milhares de foliões caíram no ritmo do samba no Marco Zero, em Recife
Comandaram a folia o grupo Fundo de Quintal, Gerlane Lops e Jorge Aragão
Diário de Pernambuco
Publicação:04/03/2014 08:11Atualização: 04/03/2014 09:14
A já tradicional noite dedicada ao samba segurou milhares de foliões pernambucanos até altas horas, nesta segunda-feira (3/3), no Marco Zero, Centro do Recife, onde fica o principal polo do carnaval da cidade. Comandaram a folia o grupo Fundo de Quintal, Gerlane Lops e Jorge Aragão.
Com mais de 35 anos de carreira, os sambistas do Fundo de Quintal entoaram sucessos como Nosso grito, Amizade, O show tem que continuar, Alto lá. Em clássicos como Trem das onze, sequer precisavam cantar, tamanho era o coro do público.
"Foi muito prazeroso voltar a tocar no Recife, ver a galera sambando. Com o tempo, nosso público se renova, passa de pai para filho, e em um show como esse nós conseguimos atingir todas as gerações", disse o vocalista Mário Sérgio, que havia deixado o grupo em 2008 e retornou no ano passado. "Estamos em uma boa fase, mais soltos no palco, prestes a gravar um novo trabalho. Receber o carinho dos fãs só ajuda".
Leia mais notícias sobre o carnaval
Com a plateia já "esquentada", a pernambucana Gerlane Lops apostou em sambas conhecidos para manter o clima de festa, entre eles Obsessão, Samba do grande amor, O que é, o que é, Coração em desalinho, Não deixe o samba morrer. Mas também enveredou sem medo por outros gêneros, como quando interpretou Anunciação e Em plena lua-de-mel, homenageando Reginaldo Rossi ("um grande mestre, uma grande figura").
Antes de cantar Último regresso e Hino do elefante, explicou: "há sete anos, me prometi que em qualquer lugar onde estivesse, tocaria pelo menos um frevo. Não poderia ser diferente agora, em pleno carnaval". Sobre o espaço dedicado ao samba em meio à folia pernambucana, Gerlane disse ser maravilhoso poder contar com essa abertura. "Até porque isso não é novo em nosso estado. Há pessoas que vivem de samba em Pernambuco há 30, 40 anos. Nada mais justo".
O encerramento da noite ficou por conta do carioca Jorge Aragão. Sem muita conversa, ele surgiu no palco de mansinho e foi recebido com euforia. O repertório foi marcado por canções como Identidade, Enredo do meu samba, Amor estou sofrendo, Papel de pão, Falsa consideração e Malandro ("um samba de 46 anos, quando nenhum de vocês era nascido ainda").
Com mais de 35 anos de carreira, os sambistas do Fundo de Quintal entoaram sucessos como Nosso grito, Amizade, O show tem que continuar, Alto lá. Em clássicos como Trem das onze, sequer precisavam cantar, tamanho era o coro do público.
"Foi muito prazeroso voltar a tocar no Recife, ver a galera sambando. Com o tempo, nosso público se renova, passa de pai para filho, e em um show como esse nós conseguimos atingir todas as gerações", disse o vocalista Mário Sérgio, que havia deixado o grupo em 2008 e retornou no ano passado. "Estamos em uma boa fase, mais soltos no palco, prestes a gravar um novo trabalho. Receber o carinho dos fãs só ajuda".
Leia mais notícias sobre o carnaval
Com a plateia já "esquentada", a pernambucana Gerlane Lops apostou em sambas conhecidos para manter o clima de festa, entre eles Obsessão, Samba do grande amor, O que é, o que é, Coração em desalinho, Não deixe o samba morrer. Mas também enveredou sem medo por outros gêneros, como quando interpretou Anunciação e Em plena lua-de-mel, homenageando Reginaldo Rossi ("um grande mestre, uma grande figura").
Antes de cantar Último regresso e Hino do elefante, explicou: "há sete anos, me prometi que em qualquer lugar onde estivesse, tocaria pelo menos um frevo. Não poderia ser diferente agora, em pleno carnaval". Sobre o espaço dedicado ao samba em meio à folia pernambucana, Gerlane disse ser maravilhoso poder contar com essa abertura. "Até porque isso não é novo em nosso estado. Há pessoas que vivem de samba em Pernambuco há 30, 40 anos. Nada mais justo".
O encerramento da noite ficou por conta do carioca Jorge Aragão. Sem muita conversa, ele surgiu no palco de mansinho e foi recebido com euforia. O repertório foi marcado por canções como Identidade, Enredo do meu samba, Amor estou sofrendo, Papel de pão, Falsa consideração e Malandro ("um samba de 46 anos, quando nenhum de vocês era nascido ainda").