Walt nos bastidores de Mary Poppins mostra o making of de um clássico
O filme é um prato cheio para quem quer conhecer ou lembrar da Hollywood da década de 1960
Vinicius Nader
Publicação:07/03/2014 06:01
Poucos imaginam, mas uma verdadeira guerra de egos e palavras era travada nos bastidores do clássico Mary Poppins. De um lado o realizador Walt Disney (Tom Hanks), do outro a escritora e criadora da personagem, P.L. Travers (Emma Thompson, em interpretação elogiada por Meryl Streep e esnobada pelos votantes do Oscar).
Entre um argumento e outro, o público é apresentado a outra Travers. Na verdade, a Helen Goff, nome real da escritora. Helen aparece em lembranças, ainda criança, e revela que, por trás da amarga inglesa que acredita que “a chuva traz vida”, havia uma menina doce e muito amada pelo pai alcoólatra. “Não acredito que falei 20 anos com a pessoa errada”, esbraveja Disney. No final das contas, é Helen quem acaba convencendo Travers a ceder aos argumentos de Disney.
Walt nos bastidores de Mary Poppins é daqueles filmes que não se deve levantar da cadeira antes que as luzes se acendam. Enquanto os créditos finais sobem, aparecem fotos das personalidades — e não dos personagens — Disney e Travers na vida real. Prato cheio para quem quer conhecer ou lembrar da Hollywood da década de 1960.
O alegre Walt Disney e a sóbria P.L. Travers: humores diferentes apresentados de forma maniqueísta
Poucos imaginam, mas uma verdadeira guerra de egos e palavras era travada nos bastidores do clássico Mary Poppins. De um lado o realizador Walt Disney (Tom Hanks), do outro a escritora e criadora da personagem, P.L. Travers (Emma Thompson, em interpretação elogiada por Meryl Streep e esnobada pelos votantes do Oscar).
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Durante 20 anos, Walt Disney tenta convencer a escritora a ceder a história e levá-la para as telonas. Quando finalmente aceita, Travers faz uma série de exigências, entre as quais acompanhar cada passo do roteiro. É justamente aí que se dá o embate, apresentado de forma maniqueísta. O lado “bom” é representado por Disney, que quer imprimir suas marcas (leia-se músicas e animação) ao livro e o “ruim” cabe à escritora, defensora de que o longa deixe de abordar “sentimentos fúteis” como o amor.Entre um argumento e outro, o público é apresentado a outra Travers. Na verdade, a Helen Goff, nome real da escritora. Helen aparece em lembranças, ainda criança, e revela que, por trás da amarga inglesa que acredita que “a chuva traz vida”, havia uma menina doce e muito amada pelo pai alcoólatra. “Não acredito que falei 20 anos com a pessoa errada”, esbraveja Disney. No final das contas, é Helen quem acaba convencendo Travers a ceder aos argumentos de Disney.
Walt nos bastidores de Mary Poppins é daqueles filmes que não se deve levantar da cadeira antes que as luzes se acendam. Enquanto os créditos finais sobem, aparecem fotos das personalidades — e não dos personagens — Disney e Travers na vida real. Prato cheio para quem quer conhecer ou lembrar da Hollywood da década de 1960.