Pedro Malta se prepara para viver primeiro personagem adulto nos cinemas
Longe da televisão há dois anos, o ator pernambucano também escreve primeiro livro da carreira
Diário de Pernambuco
Publicação:02/06/2014 08:43
O ator Pedro Malta está com 20 anos, mas a figura do recifense está mais associada a de quando era um menino. Aos 7 anos, atuou na novela Coração de estudante (2002), de Emanoel Jacobina e Carlos Lombardi, exibida na TV Globo. Na trama, viveu o carismático personagem Lipe, filho de Eduardo Feitosa, vivido por Fábio Assunção, com quem permanece com contato até hoje. “A gente se fala mais por redes sociais. Também converso com outros do elenco”, ressalta.
Pedro impressiona pelo jovem que se tornou. Habilidoso na conversa, skatista, deslumbrado por literatura (de Khalil Gibran a Luis Fernando Veríssimo), fãs de seriados como Mad men e Breaking bad e muito pé no chão. Longe da televisão desde 2012, o intérprete escreve um livro, intitulado Aqueles que amamos odiar, e se prepara para viver o primeiro personagem adulto da carreira em longa-metragem, que ainda não pode divulgar o nome.
Você acha que ter começado cedo na televisão atrapalha para conseguir trabalhos mais adultos?
Acho que sim. Porque as pessoas ainda têm uma visão mais infatil minha. Não me incomodo com isso. Cada um escolhe a forma de enxergar. Eu sei que não vou conseguir tirar essa imagem de pessoas que me viram crescer, por exemplo. Mas tem toda uma geração jovem que não me pegou muito cedo e, por isso, não existe muito essa relação de “pai e filho”, como a maior parte do público. É mais fácil uma criança aceitar o cara do Harry Potter em um filme adulto... que o pai que leva o filho para ver.
Acredita que beleza ajuda?
Acho beleza muito efêmero. Sou muito fã de Leonardo di Caprio. Ele começou cedo, tinha aquela imagem angelical e conseguiu dar volta por cima. Ele tinha um futuro muito certo. Era o caminho mais fácil (galã, loiro, de olhos azuis). Ele podia trilhar esse caminho de homem bonito, mas preferiu ser um ator de mais consistência, mais conteúdo. Quando penso que posso seguir o caminho mais fácil, sempre acho que posso fazer melhor.
Por que está longe da televisão?
Quando encerrou me contrato com a TV Clube/Record, fui me dedicar aos estudos. No próximo semestre, pretendo estudar cinema. Também estou me dedicando à escrita. Quero lançar, neste ano, o meu primeiro livro, Aqueles que amamos odiar. Eu queria um período sabático para ficar com minha família. Devido aos compromissos na Record, vivia viajando entre Rio e São Paulo. Estava carente do convívio familiar. Quis voltar às minhas origens.
Além de novelas, você também atuou no Show do Tom, na TV Clube/Record. Você gosta de humor?
Fiz algumas participações sempre que estreava algum personagem. Eu nunca fiz muitos trabalhos no humor. Não acho um ramo muito prolífico quando você é jovem demais. Mas sempre fui muito fã de escritores/roteiristas do ramo, como Fernanda Young.
+de Pedro Malta
A carreira artística do recifense começou aos 3 anos, quando fazia trabalhos publicitários.
Aos cinco anos, participou de um programa de entretenimento com o apresentador Flávio Barra (atualmente, no Jornal da Clube).
Estreou no cinema do curta-metragem Assombrações do Recife Velho.
A estreia na televisão, na pele de Lipe, rendeu sete prêmios ao ator, como Melhor Ator Mirim do Domingão do Faustão e o Prêmio Contigo de TV.
Também participou da minissérie A casa das sete mulheres, na qual viveu o personagem Marco Antônio.
Números
Nove novelas
Dois filmes
Dois musicais
Pedro Malta está há dois anos sem fazer televisão
O ator Pedro Malta está com 20 anos, mas a figura do recifense está mais associada a de quando era um menino. Aos 7 anos, atuou na novela Coração de estudante (2002), de Emanoel Jacobina e Carlos Lombardi, exibida na TV Globo. Na trama, viveu o carismático personagem Lipe, filho de Eduardo Feitosa, vivido por Fábio Assunção, com quem permanece com contato até hoje. “A gente se fala mais por redes sociais. Também converso com outros do elenco”, ressalta.
Pedro impressiona pelo jovem que se tornou. Habilidoso na conversa, skatista, deslumbrado por literatura (de Khalil Gibran a Luis Fernando Veríssimo), fãs de seriados como Mad men e Breaking bad e muito pé no chão. Longe da televisão desde 2012, o intérprete escreve um livro, intitulado Aqueles que amamos odiar, e se prepara para viver o primeiro personagem adulto da carreira em longa-metragem, que ainda não pode divulgar o nome.
Você acha que ter começado cedo na televisão atrapalha para conseguir trabalhos mais adultos?
Acho que sim. Porque as pessoas ainda têm uma visão mais infatil minha. Não me incomodo com isso. Cada um escolhe a forma de enxergar. Eu sei que não vou conseguir tirar essa imagem de pessoas que me viram crescer, por exemplo. Mas tem toda uma geração jovem que não me pegou muito cedo e, por isso, não existe muito essa relação de “pai e filho”, como a maior parte do público. É mais fácil uma criança aceitar o cara do Harry Potter em um filme adulto... que o pai que leva o filho para ver.
Acredita que beleza ajuda?
Acho beleza muito efêmero. Sou muito fã de Leonardo di Caprio. Ele começou cedo, tinha aquela imagem angelical e conseguiu dar volta por cima. Ele tinha um futuro muito certo. Era o caminho mais fácil (galã, loiro, de olhos azuis). Ele podia trilhar esse caminho de homem bonito, mas preferiu ser um ator de mais consistência, mais conteúdo. Quando penso que posso seguir o caminho mais fácil, sempre acho que posso fazer melhor.
Por que está longe da televisão?
Quando encerrou me contrato com a TV Clube/Record, fui me dedicar aos estudos. No próximo semestre, pretendo estudar cinema. Também estou me dedicando à escrita. Quero lançar, neste ano, o meu primeiro livro, Aqueles que amamos odiar. Eu queria um período sabático para ficar com minha família. Devido aos compromissos na Record, vivia viajando entre Rio e São Paulo. Estava carente do convívio familiar. Quis voltar às minhas origens.
Além de novelas, você também atuou no Show do Tom, na TV Clube/Record. Você gosta de humor?
Fiz algumas participações sempre que estreava algum personagem. Eu nunca fiz muitos trabalhos no humor. Não acho um ramo muito prolífico quando você é jovem demais. Mas sempre fui muito fã de escritores/roteiristas do ramo, como Fernanda Young.
+de Pedro Malta
A carreira artística do recifense começou aos 3 anos, quando fazia trabalhos publicitários.
Aos cinco anos, participou de um programa de entretenimento com o apresentador Flávio Barra (atualmente, no Jornal da Clube).
Estreou no cinema do curta-metragem Assombrações do Recife Velho.
A estreia na televisão, na pele de Lipe, rendeu sete prêmios ao ator, como Melhor Ator Mirim do Domingão do Faustão e o Prêmio Contigo de TV.
Também participou da minissérie A casa das sete mulheres, na qual viveu o personagem Marco Antônio.
Números
Nove novelas
Dois filmes
Dois musicais