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24/ABR/2024

Filme O abutre debate sobre ética, transgressão de lei e misantropia

O ator Jake Gyllenhaal engole o filme, como fez no recente O homem duplicado

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Ricardo Daehn Publicação:12/12/2014 06:00Atualização:11/12/2014 18:12
Mais magro do que o habitual, Jake Gyllenhaal se destaca no longa
 (Diamond Filmes/Divulgação)
Mais magro do que o habitual, Jake Gyllenhaal se destaca no longa

“Não tenho nem tevê.” Essa frase, por mais de uma vez, aparece no roteiro do thriller de estreia de Dan Gilroy e desponta quase como provocação. Não fazer parte da audiência televisiva isentaria as pessoas do recorte perturbador dos programas que se desesperam por público. Carnificina e sangue seguem nutrindo uma emissora de nível fraco, sob os cuidados da diretora Nina, interpretada por Rene Russo.

Tão à beira de surtos quanto Nina é o personagem de Jake Gyllenhaal, Louis Bloom. Ególatra que descarta contato físico ou flerte, Louis investe em si próprio o tempo todo.



Louis tem um “jeito estranho de enxergar as coisas”, como ressalta seu colega de empreitadas noturnas Rick (Riz Ahmed, de O caminho para Guantánamo).  Radical e com olhar insano, aos poucos, Jake Gyllenhaal engole o filme, como fez no recente O homem duplicado. Magro e com os olhos esbugalhados que parecem extensões da câmera que maneja, Gyllenhaal é convincente, ao fazer render temas básicos do filme, entre os quais ética, transgressão de lei e misantropia.

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