Libertem Angela Davis reacende debate sobre os protestos contra abusos policiais
A direção de Shola Lynch não traz novidades sobre uma história amplamente divulgada
Yale Gontijo
Publicação:12/12/2014 06:30Atualização: 11/12/2014 18:41
É impossível não relacionar os últimos acontecimentos de 2014 no estado americano do Missouri com o conteúdo do documentário Libertem Angela Davis, que chega com atraso de três meses aos cinemas do DF. Os protestos recentes são contra abusos policiais perpetrados contra jovens negros e periféricos.
Depois de 180 dias de prisão e de um processo judicial feito com pesada atenção midiática, a ativista foi inocentada de todas as acusações. A direção de Shola Lynch não traz novidades sobre uma história amplamente divulgada, mas une os pontos dos acontecimentos do passado com as consequências do presente. É título baseado na força dramática do caso e de seus desdobramentos sociais.
A professora se tornou uma das mais procuradas pelo FBI na década de 1960
É impossível não relacionar os últimos acontecimentos de 2014 no estado americano do Missouri com o conteúdo do documentário Libertem Angela Davis, que chega com atraso de três meses aos cinemas do DF. Os protestos recentes são contra abusos policiais perpetrados contra jovens negros e periféricos.
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Descontada a diferença do tempo, as manifestações que tomam as ruas dos EUA são como uma continuidade das passeatas pelos direitos civis que explodiram no país na década de 1960 e das quais a professora universitária Angela Yvonne Davis — filiada ao Partido Comunista e militante dos Black Panthers — participou até entrar na lista dos mais procurados pelo FBI. Depois de 180 dias de prisão e de um processo judicial feito com pesada atenção midiática, a ativista foi inocentada de todas as acusações. A direção de Shola Lynch não traz novidades sobre uma história amplamente divulgada, mas une os pontos dos acontecimentos do passado com as consequências do presente. É título baseado na força dramática do caso e de seus desdobramentos sociais.