Cleo Pires e Malvino Salvador vivem casal atrapalhado
Expectativa é superar o público de 1,2 milhão em sequência de Qualquer gato vira-lata
Se no primeiro filme o desafio era começar um relacionamento, a missão de Qualquer gato vira-lata 2 — mantê-lo estável — ficou bem mais difícil. Isso vale tanto para o casal vivido por Cléo Pires e Malvino Salvador quanto para o filme de Roberto Santucci e Marcelo Antunez. Afinal, a dupla pretende superar a bilheteria de 1,2 milhão de espectadores da trama original.
Todo o esforço de Tati (Cléo Pires) fez o namoro evoluir para um pedido de casamento em Cancún, com direito a plateia brasileira via streaming. Só que Conrado (Malvino Salvador) fica em cima do muro. O que se vê em seguida são situações enlouquecedoras para o casal graças às dicas da ex de Conrado, Ângela (Rita Guedes), e da pressão do ex de Tati, Marcelo (Dudu Azevedo).
Mas é o encontro entre Tati e o pai (Fábio Jr., também pai de Cléo) que faz valer o ingresso. A cena flui com naturalidade genuína entre os dois, como se a atriz interpretasse a si mesma num momento familiar. “Ele, apesar de ser um ator experiente, não atuava fazia tempo então estava mais nervoso do que eu (risos).
A cena foi filmada de primeira, tinha muita emoção e verdade ali. Acho que o resultado ficou lindo na tela”, analisou, em entrevista ao Correio. Uma comédia romântica em que se nota elementos de humor e romance similares aos de De pernas pro ar (2010) e Até que a sorte os separe (2012). Segundo Santucci, a parceria com o roteirista Paulo Cursino colaborou para manter a identidade dos filmes e fazê-los evoluir a partir de estudos sobre continuidades no cinema.