Filme Las insoladas é uma comédia protagonizada por um grupo de mulheres
O colorido é forte; as peles ardem; e os biquínis têm tons chamativos
Ricardo Daehn
Publicação:14/08/2015 06:02Atualização: 14/08/2015 09:51
Fosse uma pelada semanal entre homens, teria cerveja e, certamente, palavrões. Mas, protagonizado por um grupo de mulheres, sem muita disputa e dotada de boa dose de humor, Las insoladas é uma comédia tranquila, sem maiores voos.
Dentro de comparativos, a ação não é incessante, já que o espaço ocupado se resume a exíguo terraço em que seis mulheres tomam um extenuante banho de sol. O colorido é forte; as peles ardem; e os biquínis têm tons chamativos. Ah! Sim, a língua é frouxa e assuntos, intermináveis.
Quem desconfia de parentesco com o almodovariano Mulheres à beira de um ataque de nervos, porém, se engana.
Confira as sessões do filme aqui
Situado uma década depois, ou seja, em meados dos anos 1990, Las insoladas é uma produção na qual o diretor Gustavo Taretto busca a diversão pela diversão, sem grandes respaldos dramatúrgicos. Com a consistência de um suflê, a direção do cineasta argentino dá tempero à situação que tinha muito para ser insossa.
A partir de vidas corriqueiras, o mesmo diretor de Medianeras exerce a boa capacidade voyeurística de passar a grande lupa sobre personagens do cotidiano. Alcança nisso, o estímulo à curiosidade: qual seria o fim de cada uma das falantes personagens que dançam salsa (em aulas) e têm Cuba como um destino de viagem almejada?
Roteiro de Las insoladas foi indicado ao prêmio Condor de Prata, da crítica argentina
Fosse uma pelada semanal entre homens, teria cerveja e, certamente, palavrões. Mas, protagonizado por um grupo de mulheres, sem muita disputa e dotada de boa dose de humor, Las insoladas é uma comédia tranquila, sem maiores voos.
Dentro de comparativos, a ação não é incessante, já que o espaço ocupado se resume a exíguo terraço em que seis mulheres tomam um extenuante banho de sol. O colorido é forte; as peles ardem; e os biquínis têm tons chamativos. Ah! Sim, a língua é frouxa e assuntos, intermináveis.
Quem desconfia de parentesco com o almodovariano Mulheres à beira de um ataque de nervos, porém, se engana.
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Situado uma década depois, ou seja, em meados dos anos 1990, Las insoladas é uma produção na qual o diretor Gustavo Taretto busca a diversão pela diversão, sem grandes respaldos dramatúrgicos. Com a consistência de um suflê, a direção do cineasta argentino dá tempero à situação que tinha muito para ser insossa.
A partir de vidas corriqueiras, o mesmo diretor de Medianeras exerce a boa capacidade voyeurística de passar a grande lupa sobre personagens do cotidiano. Alcança nisso, o estímulo à curiosidade: qual seria o fim de cada uma das falantes personagens que dançam salsa (em aulas) e têm Cuba como um destino de viagem almejada?