Filme Obra é a estreia de Gregorio Graziosi em longas-metragens
A estética que se produz no filme vem sendo cultivada desde os curtas do diretor
Anna Beatriz Lisbôa - Especial para o Correio
Publicação:14/08/2015 06:06Atualização: 14/08/2015 13:53
A cor cinza do encontro entre céu e edifícios no horizonte de São Paulo é evidenciada pela fotografia precisa de Obra, estreia de Gregorio Graziosi em longas. É necessário um protagonista com a força de Irandhir Santos para fazer frente à presença arrebatadora de Sampa.
O ator interpreta o arquiteto João Carlos, que descobre cemitério clandestino nas obras do terreno da família. Os fantasmas são revelados no mesmo momento em que ele se preparara para ser pai.
O desespero da cidade e da violência oculta se manifesta no corpo de João Carlos, que, incapaz de expressar-se com palavras, acumula a tensão em uma hérnia de disco.
Confira as sessões do filme aqui
A estética que se produz no filme vem sendo cultivada desde os curtas do diretor, que investiga com olhar sensível a relação entre as pessoas e os espaços. Usando poucas palavras, Graziosi desenvolve discurso eloquente sobre memória, violência e urbanismo.
Irandhir Santos vive um arquiteto oprimido pela cidade e pelo passado em Obra
A cor cinza do encontro entre céu e edifícios no horizonte de São Paulo é evidenciada pela fotografia precisa de Obra, estreia de Gregorio Graziosi em longas. É necessário um protagonista com a força de Irandhir Santos para fazer frente à presença arrebatadora de Sampa.
O ator interpreta o arquiteto João Carlos, que descobre cemitério clandestino nas obras do terreno da família. Os fantasmas são revelados no mesmo momento em que ele se preparara para ser pai.
O desespero da cidade e da violência oculta se manifesta no corpo de João Carlos, que, incapaz de expressar-se com palavras, acumula a tensão em uma hérnia de disco.
Confira as sessões do filme aqui
A estética que se produz no filme vem sendo cultivada desde os curtas do diretor, que investiga com olhar sensível a relação entre as pessoas e os espaços. Usando poucas palavras, Graziosi desenvolve discurso eloquente sobre memória, violência e urbanismo.