Brasília-DF,
25/ABR/2024

'Entre idas e vindas' fala de amor e amizade com um toque de comédia

O longa foi a primeira experiência de João Assunção, filho de Fábio Assunção, como ator

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Ricardo Daehn Publicação:22/07/2016 06:02
Amigas se divertem ao ajudar pai e filho no novo filme de José Eduardo Belmonte (Imagem Filmes/Divulgação)
Amigas se divertem ao ajudar pai e filho no novo filme de José Eduardo Belmonte

Rompantes de felicidade e uma gama de ressentimentos tomam forma no oitavo longa-metragem conduzido pelo brasiliense José Eduardo Belmonte, Entre idas e vindas. As situações do enredo brotam em acostamento de uma viagem sem rota definida para seis personagens que, dada a coesão de elenco e entrosamento, fazem lembrar elaborados filmes de argentinos como Gustavo Taretto e Damián Szifron.
 
Dentro de um carro russo, Afonso (Fábio Assunção) se agarra ao que tem: assegurar um destino bacana para o filho Benedito (João Assunção, filho do ator, na realidade). Às vezes temperamentais, mas unidas, Krisse (Rosanne Mulholland), Sandra (Alice Braga), Amanda (Ingrid Guimarães) e Cillie (Caroline Abras) se espremem na vida e num motor home, enquanto esbarram no destino incerto de pai e filho, e “estarão fazendo” o possível para ajudar a dupla.
 

 
Depois da desastrada incursão na comédia Billi pig, Belmonte parece fazer coro, no roteiro coescrito por Cláudia Jouvin, com o personagem de Ingrid Guimarães, que dispara: “Não aguento mais me esconder atrás de tanta tristeza”.
 
Na troca de pele e de camadas cômicas, Belmonte aposta em incursão que soa frouxa, no melhor dos sentidos. Entre sofrimentos e pequenas tensões na estrada, muitos dos personagens optam por uma liberdade conquistada, nem sempre de modo sereno.
 
O filme apresenta personagens que, pela fragilidade e acúmulo de descontração, se confirmam maiorais, encarando com verdade as pequenas rasteiras sofridas na vida.
 
Confira os horários do filme.
 
Amores desencontrados, a cafonice dos sentimentos e os gestos desmedidos contaminam a fita de Belmonte, que assume uma alegria esdrúxula, na trilha sonora de Plínio Profeta integrada por Tô solteiro, Marcelo Jeneci e pela participação de Móveis Coloniais de Acaju. Inspirada também é a breve participação de Letícia Lima (a inesquecível recepcionista).


 

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