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17/MAR/2024

'Homem-aranha: De volta ao lar' chega aos cinemas

Novo longa do herói, estrelado por Tom Holland, apresenta a trajetória do adolescente Peter Parker, entre descobertas e mudanças

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Alexandre de Paula- Especial para o Correio Publicação:07/07/2017 06:00
O herói reaparece com jeito moleque que cativa o público (Sony/Divulgação)
O herói reaparece com jeito moleque que cativa o público

O homem-aranha sempre foi um dos super-heróis mais carismáticos dos quadrinhos. Nos cinemas, o jeito debochado e engraçado do personagem deu certo nos primeiros filmes estrelados por Tobey Maguire, mas depois desandou nos longas protagonizados por Andrew Garfield. Agora, Homem-Aranha —  De volta ao lar apresenta o herói novamente em boa forma, tão divertido quanto nos melhores momentos.
 
Tom Holland foi o responsável por interpretar o herói nesta nova fase. O ator se mostrou a escolha certa para dar vida a um Homem-Aranha em formação. Holland é um Peter Parker que acaba de se dar conta dos poderes que tem e quer fazer de tudo para provar que tem valor e mostrar do que é capaz, mas, obviamente, precisa aprender muito para isso.
 
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Aí está, de cara, um dos principais acertos do longa. Homem-Aranha —  De volta ao lar é um filme sobre Peter Parker, sobre um adolescente desajeitado e cheio de dúvidas aprendendo a ser um herói. Holland encarna um Homem-Aranha humano, que treme ao ver a garota amada no colégio e que sofre bullying.
 
O Aranha de Holland cativa o público justamente por essas razões, por parecer gente como a gente. Como um moleque de 14, 15 anos lidaria com a descoberta de superpoderes e com a chance de lutar ao lado dos Vingadores? Provavelmente, como o Peter Parker de Homem-Aranha —  De volta ao lar: com mais vontade do que qualquer outra coisa e fazendo muita besteira.
 
Os trailers do filme fizeram muita gente acreditar que o Homem de Ferro dominaria a produção. Não é o que acontece. Robert Downey Jr. passa longe de roubar a cena. Na verdade, ele nem aparece tanto de fato, apesar de ser fundamental para a história e para a evolução de Peter Parker no roteiro.
 
 
 
O diretor Jon Watts e os roteiristas optaram por não mostrar outra vez as tão conhecidas passagens da morte de Tio Ben e da picada da aranha. Outro acerto. Todo mundo já sabe disso e o filme consegue trazer sutilmente essas questões (sem mostrá-las) para evitar que houvesse buracos ou pontas soltas.
 
Michael Keaton funciona bem como Abutre. Assim como Parker, a força do vilão está em sua representação humana. Dá para entender tudo o que o motivou a chegar àquele ponto e as razões são prosaicas, como se sentir injustiçado e ter vontade de dar uma boa vida para a família. O Abutre era o vilão certo para o Homem-Aranha de Holland crescer.
 
Os coadjuvantes também merecem destaque. Eles fazem a história funcionar e dão liga ao desenvolvimento do herói. Menção-honrosa para Jacob Batalon, divertidíssimo como Ned, o companheiro de colégio de Peter Parker.

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