'A vida de uma mulher' estreia esta semana nos cinemas
Longa de Stéphane Brizé é inspirado no livro homônimo de Guy de Maupassant
Esperança. Essa é a palavra que enche o coração da jovem Jeanne (Judith Chemla), personagem principal do drama franco-belga A vida de uma mulher. O diretor Stéphane Brizé foi buscar no livro homônimo, de Guy de Maupassant, inspiração para esse roteiro.
Ao voltar para a fazenda dos pais depois de uma temporada na cidade, durante a qual se formou, Jeanne conhece o visconde Julien de Lamare (Swann Arlaud) e se apaixona por ele. Eles se casam, mas ele a trai várias vezes e isso vai entristecendo cada vez mais Jeanne, que de uma menina romântica passa a uma mulher amargurada.
A mudança não é brusca — acompanhamos em A vida de uma mulher 20 anos da vida de Jeanne. E são 20 anos intensos, com nascimentos, mortes, amores descobertos, traições e tudo o mais.
A crítica francesa não foi unânime com o longa, ora o classificando de monótono, ora exaltando o fato de Lamare não ser retratado puramente como um vilão e nem Jeanne como uma mocinha clássica.
Veja os horários de A vida de uma mulher
As personagens femininas de A vida de uma mulher — tanto Jeanne quanto a mãe — são fortes e descaradamente ambíguas. Em pleno século 19, elas acreditam que casamento, perante a Deus, deve ser para sempre. Mas a matriarca dá pleno apoio à filha quando ela resolve se separar do visconde.