Refinadas ou populares: explore nosso mapa interativo com opções de sopas em Brasília
O prato pode ser quente ou frio, ter diferentes consistências - passando de sopa a creme - e ainda aparece na tradição gastronômica de vários países
Vinicius Nader
Fred Bottrel - Edição interativa
Publicação:28/06/2013 06:01Atualização: 27/06/2013 15:42
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Se fôssemos usar as letrinhas da sopa para escrever uma característica dela, seria formada a palavra “versatilidade”. Isso porque o prato pode chegar às mesas de todas as classes sociais, ser quente ou frio, ter diferentes consistências — passando de sopa a creme — e ainda aparece na tradição gastronômica de vários países, como Portugal e Japão.
“Costumo dizer que a sopa é democrática e versátil, porque atende a variados públicos. Podemos fazer uma boa sopa com R$ 5 ou com R$ 50, pois ela pode ser popular ou sofisticada”, afirma Felipe Rocha, professor de cozinha fria e panificação no Centro Universitário Iesb. Felipe destaca também que o que chamamos de sopa pode ser, na verdade, um caldo, um consomê ou um creme. “A base original de todos eles é a mesma: o fundo, que é feito com osso (como antigamente), carne, legumes e um líquido. Ele é fervido e leva um longo tempo de cozimento. Essa é a sopa”, ensina Felipe.
O professor prossegue dizendo que já o caldo costuma levar menos osso e mais carnes na receita e que ele “é mais saboroso e pode ser servido como está, sem precisar da adição de temperos”.
O creme, por sua vez, é o mais elaborado dos três, pois deve ser engrossado com o rux, mistura de farinha e manteiga e finalizado com creme de leite. Um outro tipo de caldo encontrado é o consumé, de origem francesa. “Ele é mais forte, de sabor mais intenso e leva clara de ovo em sua composição”, explica Felipe, acrescentando que geralmente o consumé é uma entrada, além de ser menos gorduroso.
Entrada ou principal
Nutricionista e gerente-geral da rede de restaurantes Naturetto, Pollyana Corrêa indicaria a sopa como uma entrada, “uma maneira de forrar o estômago”, mas observa que no restaurante muitas pessoas escolhem jantar sopa. Se for este o caso, Pollyana faz a ressalva de que se deve optar pelos sabores menos gordurosos, principalmente à noite, e por aqueles que combinem legumes com carne. “A canja é uma boa opção por englobar legumes e proteína”, indica.
Temperatura até 50º C
As temperaturas baixaram e a sopa é usada por muitos como uma maneira de esquentar o corpo. A chef Elisabete Vargas, do Bhumi, calcula que a temperatura das sopas expostas no bufê da casa fique sempre entre 45ºC e 50ºC. A ideia é que a alta temperatura conserve o sabor dos alimentos e também realce a presença de alguns temperos. A nutricionista Pollyana Corrêa, da rede Naturetto, concorda com Elisabete e acrescenta que o quente da sopa ajuda a dar a sensação de saciedade. “Além do que, esse quentinho é quase um carinho no estômago e na alma”, brinca.

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Se fôssemos usar as letrinhas da sopa para escrever uma característica dela, seria formada a palavra “versatilidade”. Isso porque o prato pode chegar às mesas de todas as classes sociais, ser quente ou frio, ter diferentes consistências — passando de sopa a creme — e ainda aparece na tradição gastronômica de vários países, como Portugal e Japão.
“Costumo dizer que a sopa é democrática e versátil, porque atende a variados públicos. Podemos fazer uma boa sopa com R$ 5 ou com R$ 50, pois ela pode ser popular ou sofisticada”, afirma Felipe Rocha, professor de cozinha fria e panificação no Centro Universitário Iesb. Felipe destaca também que o que chamamos de sopa pode ser, na verdade, um caldo, um consomê ou um creme. “A base original de todos eles é a mesma: o fundo, que é feito com osso (como antigamente), carne, legumes e um líquido. Ele é fervido e leva um longo tempo de cozimento. Essa é a sopa”, ensina Felipe.
O professor prossegue dizendo que já o caldo costuma levar menos osso e mais carnes na receita e que ele “é mais saboroso e pode ser servido como está, sem precisar da adição de temperos”.
O creme, por sua vez, é o mais elaborado dos três, pois deve ser engrossado com o rux, mistura de farinha e manteiga e finalizado com creme de leite. Um outro tipo de caldo encontrado é o consumé, de origem francesa. “Ele é mais forte, de sabor mais intenso e leva clara de ovo em sua composição”, explica Felipe, acrescentando que geralmente o consumé é uma entrada, além de ser menos gorduroso.
Entrada ou principal
Nutricionista e gerente-geral da rede de restaurantes Naturetto, Pollyana Corrêa indicaria a sopa como uma entrada, “uma maneira de forrar o estômago”, mas observa que no restaurante muitas pessoas escolhem jantar sopa. Se for este o caso, Pollyana faz a ressalva de que se deve optar pelos sabores menos gordurosos, principalmente à noite, e por aqueles que combinem legumes com carne. “A canja é uma boa opção por englobar legumes e proteína”, indica.
Temperatura até 50º C
As temperaturas baixaram e a sopa é usada por muitos como uma maneira de esquentar o corpo. A chef Elisabete Vargas, do Bhumi, calcula que a temperatura das sopas expostas no bufê da casa fique sempre entre 45ºC e 50ºC. A ideia é que a alta temperatura conserve o sabor dos alimentos e também realce a presença de alguns temperos. A nutricionista Pollyana Corrêa, da rede Naturetto, concorda com Elisabete e acrescenta que o quente da sopa ajuda a dar a sensação de saciedade. “Além do que, esse quentinho é quase um carinho no estômago e na alma”, brinca.
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