Conheça os pratos apreciados pela trupe do Cirque du Soleil, em cartaz na cidade
Chefs dão dicas de onde encontrar receitas semelhantes nos cardápios dos restaurantes e das cafeterias de Brasília
A música mambo nº 5, de Lou Bega, envolve a tenda. Quatro homens se revezam em movimentos velozes e precisos. É quase hora do almoço no Cirque du Soleil, no estacionamento do estádio Nilson Nelson em turnê com o espetáculo Corteo. Mas esta não é a tenda principal e, sim, a cozinha. Do lado de cá do balcão que divide o espaço entre refeitório e cozinha industrial, estão, além de mesas de plástico, uma estação com computador, tabuleiros de xadrez e vários livros, em muitas línguas: russo, japonês, alemão, português.
Equipe ensaiada

Debaixo da lona
De nome francês, o Cirque du Soleil foi fundado no Canadá, na província de Quebec, em 1984 por dois artistas de rua: Guy Laliberté e Daniel Gauthier. Um dos símbolos do gigante vizinho dos Estados Unidos é a folha da árvore bordo que estampa a bandeira canadense. A saborosa seiva desta árvore permanece quase oito meses por ano em temperaturas abaixo de zero e guarda um aroma único.
Depois de extraída da árvore, a seiva é fervida até atingir a consistência de uma calda espessa, chamada xarope de bordo (maple syrup, no original inglês). O doce xarope de bordo tem variações, dependendo da época e da região onde a seiva é extraída: quanto mais escura for sua coloração, mais forte será o seu sabor. Geralmente, é sabo0reado com waffles, panquecas, french toasts, entre outros.
Na tenda do Cirque du Soleil, a trupe aprecia a delícia em receitas como salmão ao molho de syrup e shoyo. Nesste prato, o chef Ian Braund prepara o peixe com limão siciliano. "Escolhi o syrup porque é bem representativo do Canadá."
Ficou com vontade de experimentar? Você poderá encontrá-lo à venda em alguns pontos em Brasília. Na padaria e empório Pães e Vinhos, a garrafa com 250ml do xarope sai a R$ 30,70. Já no La Palma, o preço da mesma quantidade do líquido é R$ 41.