Engenheiro Nelusko Linguanotto dá dicas sobre como usar pimenta
"Uma dica é não colocar a pimenta diretamente no prato. Faça o molho separado", revela
Ela atrai consumidores mundo afora por suas cores, sabores e possibilidades de combinação na cozinha. Até a ciência confirma: pimenta vicia. Quando se põe a pimenta na boca, ela passa uma mensagem para o cérebro. É como se as papilas gustativas estivessem em chamas. Então, o corpo libera endorfina, conhecida como o hormônio do prazer. Causa uma sensação de bem-estar e acaba se tornando uma mania. Além disso, tem mais vitamina C que a acerola, previne o envelhecimento e auxilia na perda de peso.
No século 16, um punhado de pimenta-do-reino (que na botânica é conhecida como Piperaceae) custava o mesmo que um escravo. Até que a América foi descoberta e com a ela um segundo gênero de pimenta, o Capsicum. É desse grupo que saem as pimentas mais consumidas no Brasil e no mundo. De acordo com o engenheiro químico Nelusko Linguanotto, sócio da Bombay – Herbs & Spices, uma rede de lojas de pimentas e especiarias, a pimenta mais democrática é a dedo-de-moça.
O empresário é assumidamente apaixonado por pimentas, mas pede moderação. “Uma dica é não colocar a pimenta diretamente no prato. Faça o molho separado e acrescente depois, porque quem não gosta, pode deixar de lado.” Segundo ele, as pimentas mais procuradas passeiam entre extremos: a dedo-de-moça, de ardência leve, e a malagueta, de sabor mais acentuado.