Portugal, França, Turquia, Chipre, Egito e Itália compartilham o mar Mediterrâneo, uma espinha dorsal que une a gastronomia de todos esses países. “O uso abundante da terra banhada pelo mar é uma fonte rica de alimentação”, observa Paulo Mello, chef e proprietário do restaurante Dona Lenha.

A casa foi fundada há 16 anos como uma pizzaria, mas, somente em 2006, Paulo decidiu mudar o conceito e se concentrar na culinária mediterrânea. Formado em Nova York, o chef apaixonou-se por essa “alimentação poderosíssima”. Entre os pratos da casa, ele acredita que o peixe amalfitano (R$ 49) é o que mais representa a gastronomia dessa região. No prato, o filé de robalo é assado com azeite de limão siciliano, rico em vitamina C, que auxilia na absorção de ferro e na digestão. Para acompanhar, arroz negro (fonte de fibras e ômega 3) com perfume de anis estrelado.

Óleo que rejuvenesce

Do mediterrâneo, sai um dos melhores azeites de oliva do mundo. Rico em gorduras monoinsaturadas (que ajudam a controlar o colesterol ruim), o produto está presente em praticamente todos os pratos do Dona Lenha. Como entrada ou para um lanche, o filo vegetariano (R$ 32) é um bom exemplo.

A massa fina não leva ovo e é preparada com o óleo das oliveiras. No recheio, abobrinha, pimentão, cebola, berinjela e tomate assados no forno. Os legumes são ladeados por cogumelos shimeji, shitake e paris cobertos com chancliche e chutney de tomate e gengibre. Para finalizar, o filo é servido com salada verde e batatas assadas no forno a lenha. O azeite também se faz presente nas sobremesas. No sorvete de baunilha (R$ 12), a calda não é de morango ou chocolate, mas de azeite de laranja.