Restaurante Mandaka elevou a tapioca a um status gourmet no cardápio
Comandada por Thiago Lucena, o empresário aprendeu a preparar os discos de tapioca observando o pai e o tio Rubem
Areceita natural, sem glúten ou conservantes, leva apenas dois ingredientes: polvilho doce e água. Assim é a tapioca — também chamada de beiju em algumas regiões do Brasil e feita a partir da fibra extraída da mandioca. O modo de preparo é tão rápido quanto fritar um ovo. Basta umedecer a massa em água ou leite e colocar em uma frigideira antiaderente pré-aquecida. A tapioca transforma-se em um disco (parecido com crepes e panquecas). Em seguida, basta rechear da forma desejada e desfrutar o prato.
Inaugurado há poucos meses no Pistão Sul, em Taguatinga, o Mandaka elevou a tapioca a um status gourmet. Na tapioquinha tia cléa (R$ 19,90), por exemplo, a apresentação é em formato de barquinhos e o recheio é de carne de sol gratinada com queijo coalho. Essa receita acompanha Thiago Lucena desde a infância, quando o empresário frequentava as cozinhas dos restaurantes da família. Lá, aprendeu a preparar os discos de tapioca observando o pai, Rui (criador do restaurante Mandacaru, fechado em 2005), e o tio Rubem (que comanda o Xique Xique).
Tapioca em alta
O modo de apreciar a tapioca varia em cada região. No Norte, por exemplo, a fécula da mandioca é base para a farinha de tapioca. O produto acompanha outro prato forte na gastronomia local: o açaí. O polvilho doce não poderia ser mais versátil. Com ele, é possível fazer entrada, prato principal e sobremesa, dando um toque brasileiro às receitas.