Pele de frango vira ingrediente principal em pratos inusitados
O chef René Redzepi, do restaurante Noma, em Copenhague (Dinamarca), defende o uso do ingrediente. Para Redzepi, a pele é a melhor parte da galinha
Há quem deixe-a sobrando no prato. Tem gente que nem cogita a possibilidade de vê-la em meio às guarnições. A pele de frango, porém, tem seus admiradores. Um grupo que, agora, saboreia também versões gourmets. Pelo mundo, o ingrediente, assado ou frito, surge em combinações inusitadas e sofisticadas, e com grandes chances de virar tendência em restaurantes e até mesmo queridinho de chefs.
Eleito neste ano o segundo melhor do mundo, o restaurante Noma, em Copenhague (Dinamarca), por exemplo, se rendeu à pele de galinha. E ela não é oferecida sobre a carne do animal. Virou ingrediente principal nas mãos do chef René Redzepi. A pele vem inteira e bem fina, semelhante a uma hóstia. O formato é resultado de um processo de desidratação, que a deixa quase translúcida. Crocante, ela quebra facilmente com o tocar dos dentes. Como recheio, leva uma mistura de caldo de galinha, cenoura e temperos.
Esta não é a primeira vez que Redzepi usa a pele da ave. Pelo contrário, o chef é um defensor do ingrediente, que, segundo ele, é a melhor parte da galinha. Talvez essa seja a razão de sempre ter galinhas gordas e grandes estocadas na geladeira do famoso restaurante. Redzepi diz se fartar ao manusear os animais com mais pele.
