Restaurantes investem no preparo de peixes e pescados em panelas de barro
Na casa Nau Frutos do Mar, a moqueca leva uma versão mais leve e sem muito dendê
Moquém em língua tupi significa algo como “secador” para tostar a carne. Na técnica tradicional dos índios, o costume era assar a carne ou cozê-la em seu próprio suco, lentamente. Esta é considerada a origem do nome moqueca, tradicional preparo de peixes e pescados em panelas de barro.
Com forte presença nas cozinhas capixaba e baiana, a receita ganhou adeptos em todo o país, e na capital não poderia ser diferente. No recém-inaugurado Nau Frutos do Mar — franquia do grupo Mangai —, a moqueca de peixe (R$ 132), segundo a chef Luciana Maia, “não é capixaba, nem baiana. Chegamos a uma versão mais leve, sem muito dendê, que pode ser consumida até no jantar, sem problemas”. A casa oferece, ainda, a versão de camarão pelo mesmo preço e a versão mista (R$ 135), feita com camarão e peixe e servida acompanhada de arroz e pirão, para duas pessoas.
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Sobre a distância do mar e a aparente dificuldade de ter frescor nos peixes e moluscos, Lima é pontual: “É uma questão de armazenar de forma correta. Contamos com uma câmara de refrigeramento a 20°C negativos”, assegura.