Vinícolas produzem um vinho indicado para o fim das refeições, acompanhando doces e queijos
O do Porto é o mais conhecido, mas há uma diversidade grande de bebidas

Seco, tinto, branco, espumante. São várias as categorias de vinhos produzidos no Brasil e no resto do mundo. Mas uma delas tem a incumbência de fechar as refeições. E com bom gosto. Trata-se do vinho de sobremesa. A bebida, que tem um sabor mais doce do que o convencional, ainda conquista o paladar dos brasileiros. Há quem a classifique como enjoativa. Especialistas, porém, garantem que ela é repleta de aroma e com gosto único, merecendo também lugar de destaque à mesa.
Com sabores mais adocicados que os tradicionais tintos e brancos, o vinho de sobremesa não se parece com a versão suave da bebida alcoólica. “A doçura é alcançada a partir de diferentes técnicas que preservam o açúcar presente nas uvas”, explica Fernando Rodrigues, sócio da importadora Grand Cru. O grande diferencial está no amadurecimento das uvas. Apesar da variedade de técnicas usadas para deixar a fruta madura o suficiente (veja quadro), todas elas consistem em explorar o açúcar natural da fruta.
Outra característica comum entre os vinhos de sobremesa é que, ao contrário dos secos, apenas parte do açúcar se transforma em álcool durante a fermentação. O que sobra garante o sabor mais doce da variação, feita normalmente com uvas brancas. “Elas servem melhor para fazer bebidas adocicadas e com teor alcoólico mais baixo”, explica Rodrigues.
