Consumidos pelos brasileiros, arroz tem três milhares de combinações genéticas
A diversidade de tipos é um prato cheio para experimentos na cozinha
Flávia Franco
Publicação:29/05/2014 09:10
Com feijão, com carne, com legumes. Seja qual for a combinação, o arroz destaca-se como um dos ingredientes mais frequentes na mesa dos brasileiros. E os pratos não precisam ser feitos apenas com o agulhinha, o mais consumido no país. Há 3 mil variedades do grão, garantem cientistas que, ontem, no Dia Mundial da Fome, disponibilizaram o genoma de todos os tipos com o intuito de estimular o plantio e acabar com um problema que afeta mais de 840 milhões de pessoas no mundo (Leia Para saber mais).
A origem dos grãos é variada e levada em consideração na hora de propor novas formas de cultivo e de consumo. A lavagem está entre os processos que diferenciam os tipos. O agulhinha, por exemplo, vem de um processo que retira a casca e limpa mais o grão, deixando-o com pouquíssimos nutrientes. No caso do integral, esse procedimento é mais superficial, deixando o ingrediente mais “rústico” e nutritivo. O mesmo vale para as variações mais raras, como o arroz selvagem, o vermelho e o negro: os grãos, repletos de cor e nutrientes, não são submetidos a uma lavagem extensa para não perder as propriedades que fazem bem ao corpo e ao paladar.
Saber aproveitá-las na cozinha, no entanto, demanda alguns cuidados. A dificuldade em encontrar o produto e os custos elevados são as únicas ressalvas de quem trabalha com os tipos mais exóticos. “Muitos deles são importados. Então, os preços acabam assustando um pouco, mas temos variações muito interessantes para trabalhar”, conta Kadu Gomes, proprietário da Arrozeria. A lista é grande. De tipos mais conhecidos, como o sete grãos, o parboilizado e o arbóreo; aos que começam a ser adaptados ao paladar dos clientes: o negro, o vermelho e o selvagem, por exemplo.
Arroz vermelho na salada: a combinação proposta pelo Arrozeria é rica em nutrientes e cor e funciona como um prato principal
Com feijão, com carne, com legumes. Seja qual for a combinação, o arroz destaca-se como um dos ingredientes mais frequentes na mesa dos brasileiros. E os pratos não precisam ser feitos apenas com o agulhinha, o mais consumido no país. Há 3 mil variedades do grão, garantem cientistas que, ontem, no Dia Mundial da Fome, disponibilizaram o genoma de todos os tipos com o intuito de estimular o plantio e acabar com um problema que afeta mais de 840 milhões de pessoas no mundo (Leia Para saber mais).
A origem dos grãos é variada e levada em consideração na hora de propor novas formas de cultivo e de consumo. A lavagem está entre os processos que diferenciam os tipos. O agulhinha, por exemplo, vem de um processo que retira a casca e limpa mais o grão, deixando-o com pouquíssimos nutrientes. No caso do integral, esse procedimento é mais superficial, deixando o ingrediente mais “rústico” e nutritivo. O mesmo vale para as variações mais raras, como o arroz selvagem, o vermelho e o negro: os grãos, repletos de cor e nutrientes, não são submetidos a uma lavagem extensa para não perder as propriedades que fazem bem ao corpo e ao paladar.
Saber aproveitá-las na cozinha, no entanto, demanda alguns cuidados. A dificuldade em encontrar o produto e os custos elevados são as únicas ressalvas de quem trabalha com os tipos mais exóticos. “Muitos deles são importados. Então, os preços acabam assustando um pouco, mas temos variações muito interessantes para trabalhar”, conta Kadu Gomes, proprietário da Arrozeria. A lista é grande. De tipos mais conhecidos, como o sete grãos, o parboilizado e o arbóreo; aos que começam a ser adaptados ao paladar dos clientes: o negro, o vermelho e o selvagem, por exemplo.
