Chef inova em pratos vegetarianos com descoberta de cogumelo catarinense
Em participação no evento Alimenta, chef Alex Atala desenvolveu prato vegetariano, do seu premiado restaurante D.O.M.
Liana Sabo
Publicação:13/06/2014 06:00Atualização: 12/06/2014 14:14
Principal atração do 13º Salão da Alimentação, o chef Alex Atala (foto), sétimo do mundo no ranking da revista britânica Restaurant, esteve segunda-feira em Brasília por algumas horas, tempo suficiente para ministrar aula no evento Alimenta, promovido pelo Sebrae. Desta vez, o chef paulistano de 46 anos não usou carne de nenhuma espécie, preferiu desenvolver prato vegetariano, lembrando que, no seu premiado restaurante D.O.M., o menu de vegetais é muito pedido.
Alex optou por um ceviche, prato sul-americano muito popular do Chile ao México e composto por cinco ingredientes básicos: peixe, cebola, pimenta, coentro e limão. O chef substituiu o peixe por pó de alga e usou mel de jataí (abelha mansa) para formar o leite de tigre com o suco de limão. A cada ingrediente, uma preleção sobre a importância de evitar a extinção - um dos objetivos do Instituto Ata, cuja logomarca estampava a camisa dele.
Auxiliado pelo chef brasiliense Lui Veronese, ex-estagiário do D.O.M., o número 1 da gastronomia brasileira, preparou em seguida um risoto de miniarroz com cogumelos do tipo funghi porcini, só que colhidos em Santa Catarina. Enviados por duas pesquisadoras, Atala duvidou que fossem mesmo o boletus edulis, que na França se chamam cepe de Bordéus, até mandar analisá-los.
A descoberta traz um upgrade à gastronomia brasileira, cuja expressão mais forte são os vegetais, na opinião do chef. Com o cogumelo catarinense, ele ainda preparou um consomê com gelatina e vinho do Porto reduzido.
Chef Alex Atala, 13º Salão da Alimentação
Alex optou por um ceviche, prato sul-americano muito popular do Chile ao México e composto por cinco ingredientes básicos: peixe, cebola, pimenta, coentro e limão. O chef substituiu o peixe por pó de alga e usou mel de jataí (abelha mansa) para formar o leite de tigre com o suco de limão. A cada ingrediente, uma preleção sobre a importância de evitar a extinção - um dos objetivos do Instituto Ata, cuja logomarca estampava a camisa dele.
Auxiliado pelo chef brasiliense Lui Veronese, ex-estagiário do D.O.M., o número 1 da gastronomia brasileira, preparou em seguida um risoto de miniarroz com cogumelos do tipo funghi porcini, só que colhidos em Santa Catarina. Enviados por duas pesquisadoras, Atala duvidou que fossem mesmo o boletus edulis, que na França se chamam cepe de Bordéus, até mandar analisá-los.
A descoberta traz um upgrade à gastronomia brasileira, cuja expressão mais forte são os vegetais, na opinião do chef. Com o cogumelo catarinense, ele ainda preparou um consomê com gelatina e vinho do Porto reduzido.