Restaurante Piantella reabre com nova ambientação e reformulado
No lugar da lareira, que por décadas foi a marca do salão, existe agora uma parede de vidro descortinando um amplo cenário das árvores e flores na área externa
Liana Sabo
Publicação:12/12/2014 06:09
Dois meses e quatro dias depois de ter fechado, o restaurante Piantella reabre com nova ambientação voltada para a natureza. No lugar da lareira, que por décadas foi a marca do salão, existe agora uma parede de vidro descortinando um amplo cenário das árvores e flores na área externa. Se alguém quiser conspirar lá - como se fazia no passado - poderá ser observado do jardim, perfeitamente integrado à nova arquitetura desenvolvida por Elaine Verçosa.
"Eu queria modernizar a casa sem perder a essência do lugar", afirma a gastrônoma Valéria Vieira (foto abaixo), mulher do advogado Kakay, que arrematou o Piantella das mãos de seu sócio Marco Aurélio Costa. Valéria é quem passa a dirigir o restaurante após decidir todos os passos da reforma. Outra novidade é o fumódromo, instalado em área contígua ao bar e ao livre, de acordo com a nova lei. "As pessoas reclamavam muito de que não havia um lugar para acender o charuto ou o cigarro, pois agora já têm", contempla Valéria.
Painel do Athos
Duas portas de ferro fundido dão acesso ao salão e ao bar em meio ao painel de placas de mármore, que foi inaugurado pelo próprio autor. Athos Bulcão teve autorização dos médicos para deixar o hospital por algumas horas e ir até o Piantella ver sua obra colocada na fachada do prédio, coisa em que ele jamais interferia. Ficava mesmo a cargo do pedreiro a colocação das placas.
Algumas peças retiradas da parede lateral, que sofreu um recuo, foram reaproveitadas no interior do salão, de cujo pé-direito altíssimo pendem luminárias de madeira em diversas alturas segundo projeto de Mônica Possebon.
Cardápio igual
"Reduzimos em 20% o cardápio, cortando alguns pratos que já não saíam mais", conta a restauratrice, que fez questão de manter os mais pedidos, como carpaccio (molho de mostarda, alcaparras e grana padano, por R$ 42); rã à provençal com batatas ao vapor (R$ 65); camarão do maître (pimentões, azeitonas e fettuccine, por R$ 98), steak à moscovita (flambado na vodca e creme de leite com batata dauphine, por R$ 98), além dos profiteroles (R$ 19), uma das sobremesas mais badaladas de Brasília. Aos sábados, permanece a feijoada e, aos domingos, o cozido (R$ 59 cada).
Restaurante Piantella depois de 30 anos se abre para a natureza
"Eu queria modernizar a casa sem perder a essência do lugar", afirma a gastrônoma Valéria Vieira (foto abaixo), mulher do advogado Kakay, que arrematou o Piantella das mãos de seu sócio Marco Aurélio Costa. Valéria é quem passa a dirigir o restaurante após decidir todos os passos da reforma. Outra novidade é o fumódromo, instalado em área contígua ao bar e ao livre, de acordo com a nova lei. "As pessoas reclamavam muito de que não havia um lugar para acender o charuto ou o cigarro, pois agora já têm", contempla Valéria.
Painel do Athos
Duas portas de ferro fundido dão acesso ao salão e ao bar em meio ao painel de placas de mármore, que foi inaugurado pelo próprio autor. Athos Bulcão teve autorização dos médicos para deixar o hospital por algumas horas e ir até o Piantella ver sua obra colocada na fachada do prédio, coisa em que ele jamais interferia. Ficava mesmo a cargo do pedreiro a colocação das placas.
Algumas peças retiradas da parede lateral, que sofreu um recuo, foram reaproveitadas no interior do salão, de cujo pé-direito altíssimo pendem luminárias de madeira em diversas alturas segundo projeto de Mônica Possebon.
Cardápio igual
"Reduzimos em 20% o cardápio, cortando alguns pratos que já não saíam mais", conta a restauratrice, que fez questão de manter os mais pedidos, como carpaccio (molho de mostarda, alcaparras e grana padano, por R$ 42); rã à provençal com batatas ao vapor (R$ 65); camarão do maître (pimentões, azeitonas e fettuccine, por R$ 98), steak à moscovita (flambado na vodca e creme de leite com batata dauphine, por R$ 98), além dos profiteroles (R$ 19), uma das sobremesas mais badaladas de Brasília. Aos sábados, permanece a feijoada e, aos domingos, o cozido (R$ 59 cada).
Depois da aposentadoria dos incensados chefs Palito e Agenor, a cozinha está sob o comando da nova geração, que aprendeu com os antigos cozinheiros a preparar os pratos, como os irmãos Abreu, Zito e Neto. Com 37 anos de casa, comanda o salão o maître Ozanan Chaves.
No salão, destaque para a fotografia da Esplanada clicada por Celso Júnior. Remodelado, o andar de cima abriga mais mesas, com a diminuição da adega, que ganhou mais um espaço no subsolo do bar. Reservas pelo telefone: 3224-9408.