Família que comanda a cozinha do La Boulangerie estrela o Favas da semana
Guillaume e os filhos Loic e Adriano estão nos bastidores da casa
Liana Sabo
Publicação:07/08/2015 06:10
Se fossem gêmeos talvez não se parecessem tanto. Apesar da diferença de idade — seis anos — um é a cara do outro, tal a semelhança entre os irmãos Adriano, 7 anos, e Loic, um ano e meio. Eles se mostraram completamente à vontade na sala de produção da La Boulangerie (306 Sul), confeitaria muitas vezes premiada do chef pâtissier Guillaume Petitgas, o pai francês dos dois meninos brasilienses.
E não foi só simulação para a fotografia. Mais do que cumplicidade entre pai e filhos, os garotos realmente botam a mão na massa, além de jogar farinha para o alto. “Nas férias, chegam a vir aqui de três a quatro vezes por semana e o pequeno sabe até ligar o forno”, diz o pai, orgulhoso. Agora, porém, que as aulas começaram, irão muito menos, garante ele. A mãe, Thais Melo, também trabalha na empresa.
Cliente fiel
Há quase nove anos em Brasília, Guillaume imprimiu à cidade o hábito de consumir pão francês que leva muitos clientes a dizer “não sei como eu vivia antes sem conhecer”, como o primeiro freguês da casa, senhor Luis. Ele, que todos os dias vai buscar pão para a esposa, costuma contar na fila que frequenta a casa desde que inaugurou, em março de 2007, numa pequena loja, na 106 Sul.
Antes de se especializar em panificação na França, Guillaume sonhava em ser paisagista, daí o gosto pelas plantas e pelo verde. A ponto de criar um aprazível jardim em meio às mesas nos fundos da loja e que acabou sendo responsável pela mudança de endereço. Quando teve de recolher o puxadinho, por força de normas da época, o padeiro francês levou sua marca para a QI 17 do Lago Sul. Três anos depois, concentrou todo o negócio na Asa Sul, onde além da matriz que funciona na 306 está montando nova central de produção a poucos metros dali, na 507 Sul. Os produtos ainda estão à venda na La Petite Boulangerie, na 212 Norte, e QI 21 do Lago Sul.
Semente de abóbora
Por enquanto, todos os itens ainda estão sendo produzidos na matriz, inclusive os especiais, como o pão de cada mês. Em agosto, a sugestão é um pão de abóbora (courge au citrouille), de 150g que sai por R$ 8, decorado com sementes do próprio fruto que, segundo Guillaume, são mais caras e difíceis de encontrar que amêndoas.
Em maio, o confeiteiro francês esteve por alguns dias na Noruega em visita a dois ex-colegas com os quais, depois de formado, se estabeleceu em Oslo. A exemplo de Guillaume, os dois franceses também se tornaram importantes empresários do setor de panificação. Além de comer carne de baleia e de rena no norte do país, fronteira com o Polo Norte, Petitgas aprendeu novas receitas que pretende lançar aqui. Entre elas: Kanel boler, com massa de brioche, manteiga e canela; dansk rug, pão dinamarquês com muito recheio e girassol; e spelt waffler, pão com maçã, cenoura, cardamomo e uva-passa. Telefone: 3443-8803. Vamos esperar!
Loic, Guillaume e Adriano Petitgas: confeitaria também pode ser divertida
E não foi só simulação para a fotografia. Mais do que cumplicidade entre pai e filhos, os garotos realmente botam a mão na massa, além de jogar farinha para o alto. “Nas férias, chegam a vir aqui de três a quatro vezes por semana e o pequeno sabe até ligar o forno”, diz o pai, orgulhoso. Agora, porém, que as aulas começaram, irão muito menos, garante ele. A mãe, Thais Melo, também trabalha na empresa.
Cliente fiel
Há quase nove anos em Brasília, Guillaume imprimiu à cidade o hábito de consumir pão francês que leva muitos clientes a dizer “não sei como eu vivia antes sem conhecer”, como o primeiro freguês da casa, senhor Luis. Ele, que todos os dias vai buscar pão para a esposa, costuma contar na fila que frequenta a casa desde que inaugurou, em março de 2007, numa pequena loja, na 106 Sul.
Antes de se especializar em panificação na França, Guillaume sonhava em ser paisagista, daí o gosto pelas plantas e pelo verde. A ponto de criar um aprazível jardim em meio às mesas nos fundos da loja e que acabou sendo responsável pela mudança de endereço. Quando teve de recolher o puxadinho, por força de normas da época, o padeiro francês levou sua marca para a QI 17 do Lago Sul. Três anos depois, concentrou todo o negócio na Asa Sul, onde além da matriz que funciona na 306 está montando nova central de produção a poucos metros dali, na 507 Sul. Os produtos ainda estão à venda na La Petite Boulangerie, na 212 Norte, e QI 21 do Lago Sul.
Semente de abóbora
Por enquanto, todos os itens ainda estão sendo produzidos na matriz, inclusive os especiais, como o pão de cada mês. Em agosto, a sugestão é um pão de abóbora (courge au citrouille), de 150g que sai por R$ 8, decorado com sementes do próprio fruto que, segundo Guillaume, são mais caras e difíceis de encontrar que amêndoas.
Em maio, o confeiteiro francês esteve por alguns dias na Noruega em visita a dois ex-colegas com os quais, depois de formado, se estabeleceu em Oslo. A exemplo de Guillaume, os dois franceses também se tornaram importantes empresários do setor de panificação. Além de comer carne de baleia e de rena no norte do país, fronteira com o Polo Norte, Petitgas aprendeu novas receitas que pretende lançar aqui. Entre elas: Kanel boler, com massa de brioche, manteiga e canela; dansk rug, pão dinamarquês com muito recheio e girassol; e spelt waffler, pão com maçã, cenoura, cardamomo e uva-passa. Telefone: 3443-8803. Vamos esperar!