Brasília-DF,
24/ABR/2024

Conheça os benefícios do chá de kombucha

Uma bebida probiótica, obtida tradicionalmente a partir da fermentação do chá

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Publicação:17/02/2017 06:00
Maíra Hanashiro diz que os efeitos do chá variam de acordo com a pessoa
 (Bruno Ayub/ Reprodução)
Maíra Hanashiro diz que os efeitos do chá variam de acordo com a pessoa
Não estranhe se nunca bebeu, nem ouviu falar de kombucha. Apesar de ser um chá com fermentação natural e propriedades reconhecidas há centenas de anos na China, a bebida é pouco popular em terras brasilienses. Por enquanto. No último fim de semana, Maíra Hanashiro, especialista em fermentação e cozinha macrobiótica, esteve no aniversário de dois anos do Mercadinho do Brasília Shopping e propagou os benefícios que envolvem essa combinação em uma oficina.

Em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo, o kombucha faz relativo sucesso. Por aqui, ainda há poucos lugares onde é possível comprá-lo pronto. Principalmente porque ele é feito a partir da fermentação de chá-preto, chá-verde ou chá-mate misturado a uma “mãe”, também chamada de scoby, trama de celulose que contém bactérias e leveduras benéficas ao sistema intestinal.
 
Uma colônia de seres vivos que se juntam, com aparência semelhante à de uma bolacha, mas de textura gelatinosa, ajudam o corpo a funcionar melhor. Seria como o fermento levain usado na fabricação de pães artesanais. 
 
“Trouxe a minha receita-mãe de uma nutricionista de São Paulo no ano passado e resolvi testar. Comecei a fazer para experimentar e acabei me apaixonando pelas experiências de saborização. Agora faço toda semana”, relembra a especialista. 
 
Ela conta que não é de bom tom uniformizar os benefícios que o consumo de kombucha apresenta a cada pessoa. Ele age de maneira diferente, embora muitas pessoas relatem melhora nos sistemas digestivo e imunológico. “Há quem tome para auxiliar no tratamento de depressão e autismo, por exemplo”, emenda Maíra.
 
O kombucha pode virar uma tendência porque, além de fazer bem à saúde, pode ser totalmente personalizado. Produtos da estação, frutas da época e até ingredientes da cerveja viraram kombucha. Tem até quem use em drinques. 
 
“Depois de pronto, você pode provocar uma segunda fermentação em que ele ganha gás e vira uma bebida gaseificada. Eu poderia fazer com açúcar, mas ponho chá de maçã integral. Meu marido faz cervejas artesanais e o processo é muito parecido. Uma vez inserimos lúpulo e ficou com gosto muito parecido com o da cerveja”, conta. O ideal é tomar quantidades moderadas, cerca de 150ml por dia, e aumentar aos poucos.

Comprou, levou!


De acordo com Maíra Hanashiro, o kombucha pronto para consumo está disponível para venda no site da Cia Dos Fermentados, de São Paulo. Em Brasília, é comercializado pela Carota (www.carota.com.br), e pela Kombuchar, empresa capitaneada por Hannah Gopa que o comercializa via Facebook (facebook.com/vamoskombuchar). A última marca está presente na feirinha realizada aos sábados no deck do restaurante Grand Cru (SHIS QI 09/11, lj. 6, Lago Sul; 3368-6868), a partir das 8h.

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