Novo restaurante na Asa Sul engrossa a lista de nipo-peruanos em Brasília
Com o nome Mazutan - Sushi e Ceviche, casa integra crescente segmento nikkei, que mescla as cozinhas do Japão e do Peru
Rebeca Oliveira
Publicação:28/03/2017 19:11Atualização: 28/03/2017 19:22
Crostini de salmão do Mazutan
Com o uso abundante de pescados, as cozinhas japonesa e peruana têm se encontrado com frequência em restaurantes da capital. Alternativas não faltam. Vão do Cuzco Restobar, em Águas Claras ao Nikkei, no Setor de Clubes Sul. Há três semanas, Brasília ganhou mais uma opção no segmento. Aos detalhes?
Ao mestre, com carinho
Operação comandada pelo jovem Fillipe de Oliveira com consultoria do professor e especialista Ronaldo Catão (autor de O sushiman – Técnicas, receitas e segredos), o Mazutan - Sushi e Ceviche está situado no Bloco C da 201 Sul (Informações: 3226-9919). Fillipe foi um dos alunos de Ronaldo na Academia do Sushi Escola de Culinária Japonesa. A admiração mútua resultou no empreendimento, que mal abriu e já causou burburinho na quadra.
Um dos diferenciais do Mazutan é a presença de um chef exclusivo para a elaboração dos ceviches – receita-chave desse tipo de cozinha, historicamente ligada à imigração japonesa ao Peru, a partir do século 19.
Delicadeza e acidez
O cuidado faz todo sentido. Não basta misturar limão e peixe. O ceviche é delicado e, com acidez como característica primordial, deve ser observado com atenção. No cardápio do Mazutan há nove variações do preparo, dos clássicos aos mais ousados. Na última categoria, vale provar o norte-americano (R$ 56,90), composto por atum, bacon, pimenta malagueta, suco de limão, coentro, coalhada seca, tomates-cereja e tortilhas.
Também é de salientar o crostini Mazutan de salmão (R$ 49,90). A casa conta que a inspiração é uma receita que causou frenesi em Nova York. Consiste no pescado fresco regado com azeite trufado mais molho especial, decorado com minifolhas. Eles vêm sobre uma massa crocante e cortada em fatias, ideal para bebericar um vinho ou um saquê. Ou (por quê não?) um pisco sour (R$ 20), a famosa “caipirinha” peruana.