Leia entrevista com Henrique Mello, do antiquário O Bacalhau da Bibba
Unindo restaurante e antiquário em Pirenópolis, o proprietário fala sobre o espaço
Publicação:07/07/2013 07:00
Quais são os principais compradores do antiquário?
Não existe um padrão específico de comprador. Pirenópolis é uma cidade que recebe turistas do Brasil e do mundo todo, além disso muita gente se interessa por arte e antiguidadades. A loja chama bastante atenção, tanto pela quantidade de peças, quanto pela boa localização.
Há quanto tempo você trabalha com antiquários?
A história começou em 1978, no Rio de Janeiro, desde o começo tenho um grande acervo de peças que juntei durante a vida. Mudei para São Paulo e depois, Brasília. Em meio a essas mudanças, sempre levei o antiquário comigo. Até que decidi mudar para Pirenópolis e lá conheci minha esposa, a Biba, que já tinha uma carreira consagrada na gastronomia. Então decidimos juntar as duas coisas e montar um restaurante-antiquário.
Como é misturar restaurante e antiquário?
A ideia surgiu quando fui visitar um antiquário de um amigo no Rio de Janeiro, ele montou a loja junto com uma casa de chás, as pessoas iam tomar o chá e podiam comprar a xícara, a cadeira, a mesa e qualquer coisa da decoração do local. Daí pensei: vou fazer um restaurante especializado em lagostas, mas a possibilidade falhou no mesmo instante. é praticamente impossivel achar lagosta no Centro Oeste, então optamos por bacalhau. O nome O Bacalhau da Bibba é polêmico e por isso deu certo, mas muita gente acha que eu sou a Biba e que sou gay. Vários gays já entraram na loja procurando pelo dono, que supostamente seria uma "biba". Pra amenizar isso colocamos o Biba escrito com duas letras "B", mas mesmo assim ainda eaparece gente procurando por um dono gay.
Qual é a peça mais antiga do antiquário?
É uma santa entalhada em uma raiz de árvore feita pelos escravos no século 18. A história dessa peça é curiosa: antes dela aparecer, ninguém entrava no antiquário, eu sentava na porta e ficava inconformado, comprei a santa de um senhor que vende relíquias no interior de Goiás, a partir de então o antiquário virou um sucesso.
Você conheceu o jornalista Emivaldo Silva? Como ele era?
Foi um grande amigo meu. Emivaldo era conhecido como Mimi e era uma pessoa muito bem relacionada, ele tinha bastante influência com a alta sociedade de Brasília, nas festas que ele fazia até políticos e artistas compareciam.
Não existe um padrão específico de comprador. Pirenópolis é uma cidade que recebe turistas do Brasil e do mundo todo, além disso muita gente se interessa por arte e antiguidadades. A loja chama bastante atenção, tanto pela quantidade de peças, quanto pela boa localização.
Há quanto tempo você trabalha com antiquários?
A história começou em 1978, no Rio de Janeiro, desde o começo tenho um grande acervo de peças que juntei durante a vida. Mudei para São Paulo e depois, Brasília. Em meio a essas mudanças, sempre levei o antiquário comigo. Até que decidi mudar para Pirenópolis e lá conheci minha esposa, a Biba, que já tinha uma carreira consagrada na gastronomia. Então decidimos juntar as duas coisas e montar um restaurante-antiquário.
Como é misturar restaurante e antiquário?
A ideia surgiu quando fui visitar um antiquário de um amigo no Rio de Janeiro, ele montou a loja junto com uma casa de chás, as pessoas iam tomar o chá e podiam comprar a xícara, a cadeira, a mesa e qualquer coisa da decoração do local. Daí pensei: vou fazer um restaurante especializado em lagostas, mas a possibilidade falhou no mesmo instante. é praticamente impossivel achar lagosta no Centro Oeste, então optamos por bacalhau. O nome O Bacalhau da Bibba é polêmico e por isso deu certo, mas muita gente acha que eu sou a Biba e que sou gay. Vários gays já entraram na loja procurando pelo dono, que supostamente seria uma "biba". Pra amenizar isso colocamos o Biba escrito com duas letras "B", mas mesmo assim ainda eaparece gente procurando por um dono gay.
Qual é a peça mais antiga do antiquário?
É uma santa entalhada em uma raiz de árvore feita pelos escravos no século 18. A história dessa peça é curiosa: antes dela aparecer, ninguém entrava no antiquário, eu sentava na porta e ficava inconformado, comprei a santa de um senhor que vende relíquias no interior de Goiás, a partir de então o antiquário virou um sucesso.
Você conheceu o jornalista Emivaldo Silva? Como ele era?
Foi um grande amigo meu. Emivaldo era conhecido como Mimi e era uma pessoa muito bem relacionada, ele tinha bastante influência com a alta sociedade de Brasília, nas festas que ele fazia até políticos e artistas compareciam.