Espetáculo Édipo encanta público pela adaptação do texto de Sofócles
Os portugueses da Companhia do Chapitô impressionam críticos pela versão pouca ortodoxa (e hilária) da história de Édipo
Diego Ponce de Leon
Publicação:19/09/2014 06:45
Uma das principais dificuldades do teatro é fomentar a formação de plateia. O tablado se esvaiu dos centros escolares, da cultura de massa, dos hábitos sociais. O acesso ao gênero, outrora uma realidade, tornou-se quase utópico. Por isso, peças como Édipo se revelam fundamentais em um panorama tão escasso de público.
Os portugueses da Companhia do Chapitô parecem fazer o impossível. Pegam o complexo enredo escrito por Sofócles, pouco convidativo para não iniciados nas artes ou na filosofia, e o tornam digerível. Melhor: o tornam delicioso.
O diretor John Mowat, um dos mestres da mímica, pinta e borda com os três excelentes intérpretes que tem à disposição. E ele não precisa de mais nada. Sem qualquer cenário, providos de um figurino simples e de um trabalho intenso de expressão corporal, os três narram uma versão pouca ortodoxa (e hilária) da história de Édipo.
No palco, eles provocam e entretêm. Alcançam todo e qualquer público. E nos deixam curiosos quanto ao próximo espetáculo. Fazem-nos voltar. E o teatro, assim, cumpre seu papel.
Édipo
Da Companhia do Chapitô. No Teatro da Caixa (SBS Quadra 4 Lotes 3/4). Sexta e sábado, às 20h; e domingo, às 19h. Ingressos a R$ 20 (inteira). Assinantes do Correio têm 50% de desconto. Não recomendado para menores de 12 anos.
A peça está em cartaz na cidade neste fim de semana
Uma das principais dificuldades do teatro é fomentar a formação de plateia. O tablado se esvaiu dos centros escolares, da cultura de massa, dos hábitos sociais. O acesso ao gênero, outrora uma realidade, tornou-se quase utópico. Por isso, peças como Édipo se revelam fundamentais em um panorama tão escasso de público.
Os portugueses da Companhia do Chapitô parecem fazer o impossível. Pegam o complexo enredo escrito por Sofócles, pouco convidativo para não iniciados nas artes ou na filosofia, e o tornam digerível. Melhor: o tornam delicioso.
O diretor John Mowat, um dos mestres da mímica, pinta e borda com os três excelentes intérpretes que tem à disposição. E ele não precisa de mais nada. Sem qualquer cenário, providos de um figurino simples e de um trabalho intenso de expressão corporal, os três narram uma versão pouca ortodoxa (e hilária) da história de Édipo.
No palco, eles provocam e entretêm. Alcançam todo e qualquer público. E nos deixam curiosos quanto ao próximo espetáculo. Fazem-nos voltar. E o teatro, assim, cumpre seu papel.
Édipo
Da Companhia do Chapitô. No Teatro da Caixa (SBS Quadra 4 Lotes 3/4). Sexta e sábado, às 20h; e domingo, às 19h. Ingressos a R$ 20 (inteira). Assinantes do Correio têm 50% de desconto. Não recomendado para menores de 12 anos.