Lavadeiras desajeitadas se entregam às brincadeiras de lavar roupas, com acrobacias aéreas e palhaçarias. Esse é o cenário do espetáculo Meu chapéu é o céu, em cartaz na Funarte, neste fim de semana. No enredo, duas profissionais estão trabalhando quando surge uma terceira, encantada, que aparece para fazer mais bagunça com as outras duas personagens.

As três descobrem um belo chapéu e brigam para ver quem vai ficar com o objeto. Elas fazem palhaçarias, brincadeiras, e interagem entre si, por meio de acrobacias e danças em tecido, trapézio e corda.

O espetáculo do coletivo brasiliense Instrumento de Ver, com direção de Leo Skykes, já passou por diversas regiões do DF, por mais de 10 cidades de São Paulo e por Palmas (TO). De acordo com Maira Moraes, produtora e artista da peça, Meu chapéu é o céu é um espetáculo que encanta não só as crianças, mas toda a família, inclusive adultos.

“É muito poético, muito doce e universal. Dialoga bem com todas as idades”, afirma. A peça tem falas espontâneas e diálogos com a plateia, mas a dramaturgia não é feita por texto, e sim pelas acrobacias. “A gente brinca com o ar e o chão, envolvendo o público nessa leveza, e na beleza que tem o aéreo, a arte circense”, conta a artista. O enredo cômico e a trilha sonora completam o charme e a magia do espetáculo.

Serviço
Meu chapéu é o céu
Teatro Plínio Marcos (Complexo Cultural Funarte, perto da Torre de TV; 3322-2076). Amanhã e domingo, às 17h. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação indicativa livre.