Duo Tropkillaz se apresenta pela primeira vez em Brasília na festa Bloody Mary
Na segunda edição da festa, o público é convidado a usar fantasias e cair na dança ao som do estilo musical
Adriana Izel
Publicação:07/11/2014 06:04Atualização: 06/11/2014 10:38
A segunda edição da festa Bloody Mary será neste sábado (8/11), às 22h, no Clube Ascade (SCES, Tc. 2). O evento mistura três influências norte-americanas: o drinque que dá nome à festa, a tradição de se fantasiar em eventos e a batida do trap. Assim como no ano passado, o público é convidado a usar fantasias e cair na dança ao som do estilo musical.
Desta vez, o evento terá o reforço do duo Tropkillaz. Formada por Zegon (ex-integrante do Planet Hemp) e Laudz, a dupla ficou conhecida pelo mundo após emplacar o remix da música Hide em um dos comerciais do concorrido intervalo do Super Bowl.
Essa será a primeira apresentação dos DJs em Brasília. “Nossa apresentação é bastante autoral, praticamente 80% são remixes próprios, muita coisa que lançamos e que o público já ouviu. São clássicos que remixamos apenas para os nossos sets”, revela Zegon, em entrevista ao Correio.
A noite ainda terá os DJs Hugo Drop, Brother, Coletivo Perde a Linha, Donna e Miguel Elefunk. Ingressos a R$ 40 (mulheres) e R$ 60 (homens). Os 100 primeiros assinantes do Correio têm 60% de desconto no valor da entrada.
Quatro perguntas // DJ Zegon
Como surgiu a ideia de criar o projeto Tropkillaz?
Surgiu totalmente por hobby. Eu e o Laudz já estávamos trabalhando em produções juntos e fazendo bass music antes desse novo trap surgir como rótulo. Um dia, o Laudz chegou e me falou que estava afim de lançar um mixtape de trap e eu falei: 'Vamos lançar alguns beats originais'. Inventamos o nome e o logotipo desenhei um rascunho em um pedaço de guardanapo, soltamos no nas redes sociais e bombou. Na semana seguinte lançamos outra música e outra também, depois a brincadeira foi ficando séria.
Em pouco de tempo de projeto, vocês já acumulam algumas marcas importantes, como tocar no intervalo do Superbowl. Como vocês vêem esse reconhecimento em pouco tempo?
Hoje em dia a internet é a forma como as coisas se propagam e se tornam virais. Mudaram totalmente a forma de fazer música. Nosso primeiro hit explodiu na Rússia e virou viral. Acho que o mais importante hoje em dia é ter estilo, não imitar, ser original. Já o fato de reconhecimento em pouco tempo, tenho mais de 20 anos de carreira e participei de diferentes projetos na minha vida (Planet Hemp,N.A.S.A.). Não sou marinheiro de primeira viagem.
O projeto é conhecido por tocar trap music. Como vocês definem o estilo de vocês?
Já fazíamos isso antes de chamar trap. Foi uma cena que ajudamos a construir, enquanto todos faziam beats de 140/150 bpms próximos ao dirty south e dubstep estávamos fazendo beats em 100 bpms, como hip-hop old school, que acabou sendo rotulado como twerk depois. No momento mesmo estamos procurando novas sonoridades e batidas que não fizemos ainda. A principal fórmula do Tropkillaz é esse encontro entre duas geraçoes e a colisão de estilos - beats de rap com o eletrônico e bass music.
Vocês que atuam bastante fora do Brasil. Como enxergam a cena eletrônica no Brasil e lá fora?
A cena eletrônica lá fora tanto na música pop de rádio, quanto nos clubs, se juntou com o hip-hop e vice-versa. Aqui no Brasil para início de conversa não existe cena pop (só sertanejo, funk, pagode) e a cena eletrônica é resistente para novos estilos. Ainda está um pouco longe dessa colisão acontecer de uma forma natural e as duas cenas conviverem juntas. Fora do Brasil tocamos em festivais nos palcos junto com os grandes nomes da cena eletrônica. Aqui no Brasil para os mais puristas do rap somos do eletrônico e para o grande público de música eletrônica somos do rap. No último ano fizemos cerca de 100 shows fora do Brasil para apenas 15 por aqui, mas estou sentindo uma grande mudança acontecendo.
Tropkillaz é formado por Zegon (ex-integrante do Planet Hemp) e Laudz
A segunda edição da festa Bloody Mary será neste sábado (8/11), às 22h, no Clube Ascade (SCES, Tc. 2). O evento mistura três influências norte-americanas: o drinque que dá nome à festa, a tradição de se fantasiar em eventos e a batida do trap. Assim como no ano passado, o público é convidado a usar fantasias e cair na dança ao som do estilo musical.
Desta vez, o evento terá o reforço do duo Tropkillaz. Formada por Zegon (ex-integrante do Planet Hemp) e Laudz, a dupla ficou conhecida pelo mundo após emplacar o remix da música Hide em um dos comerciais do concorrido intervalo do Super Bowl.
Essa será a primeira apresentação dos DJs em Brasília. “Nossa apresentação é bastante autoral, praticamente 80% são remixes próprios, muita coisa que lançamos e que o público já ouviu. São clássicos que remixamos apenas para os nossos sets”, revela Zegon, em entrevista ao Correio.
A noite ainda terá os DJs Hugo Drop, Brother, Coletivo Perde a Linha, Donna e Miguel Elefunk. Ingressos a R$ 40 (mulheres) e R$ 60 (homens). Os 100 primeiros assinantes do Correio têm 60% de desconto no valor da entrada.
Quatro perguntas // DJ Zegon
Como surgiu a ideia de criar o projeto Tropkillaz?
Surgiu totalmente por hobby. Eu e o Laudz já estávamos trabalhando em produções juntos e fazendo bass music antes desse novo trap surgir como rótulo. Um dia, o Laudz chegou e me falou que estava afim de lançar um mixtape de trap e eu falei: 'Vamos lançar alguns beats originais'. Inventamos o nome e o logotipo desenhei um rascunho em um pedaço de guardanapo, soltamos no nas redes sociais e bombou. Na semana seguinte lançamos outra música e outra também, depois a brincadeira foi ficando séria.
Em pouco de tempo de projeto, vocês já acumulam algumas marcas importantes, como tocar no intervalo do Superbowl. Como vocês vêem esse reconhecimento em pouco tempo?
Hoje em dia a internet é a forma como as coisas se propagam e se tornam virais. Mudaram totalmente a forma de fazer música. Nosso primeiro hit explodiu na Rússia e virou viral. Acho que o mais importante hoje em dia é ter estilo, não imitar, ser original. Já o fato de reconhecimento em pouco tempo, tenho mais de 20 anos de carreira e participei de diferentes projetos na minha vida (Planet Hemp,N.A.S.A.). Não sou marinheiro de primeira viagem.
O projeto é conhecido por tocar trap music. Como vocês definem o estilo de vocês?
Já fazíamos isso antes de chamar trap. Foi uma cena que ajudamos a construir, enquanto todos faziam beats de 140/150 bpms próximos ao dirty south e dubstep estávamos fazendo beats em 100 bpms, como hip-hop old school, que acabou sendo rotulado como twerk depois. No momento mesmo estamos procurando novas sonoridades e batidas que não fizemos ainda. A principal fórmula do Tropkillaz é esse encontro entre duas geraçoes e a colisão de estilos - beats de rap com o eletrônico e bass music.
Vocês que atuam bastante fora do Brasil. Como enxergam a cena eletrônica no Brasil e lá fora?
A cena eletrônica lá fora tanto na música pop de rádio, quanto nos clubs, se juntou com o hip-hop e vice-versa. Aqui no Brasil para início de conversa não existe cena pop (só sertanejo, funk, pagode) e a cena eletrônica é resistente para novos estilos. Ainda está um pouco longe dessa colisão acontecer de uma forma natural e as duas cenas conviverem juntas. Fora do Brasil tocamos em festivais nos palcos junto com os grandes nomes da cena eletrônica. Aqui no Brasil para os mais puristas do rap somos do eletrônico e para o grande público de música eletrônica somos do rap. No último ano fizemos cerca de 100 shows fora do Brasil para apenas 15 por aqui, mas estou sentindo uma grande mudança acontecendo.