Monólogo Misanthrofreak convida o espectador a sair da zona de conforto
A peça ganhou a principal estatueta do Prêmio Sesc do Teatro Candango 2014
Diego Ponce de Leon
Publicação:19/12/2014 06:30Atualização: 19/12/2014 16:43
Rodrigo Fischer está entre os mais criativos artistas do Distrito Federal. A vasta vivência no exterior traz alguns elementos de inovação aos projetos que emplaca. Em Misanthrofreak, Fischer provoca uma orgia de Samuel Beckett, vídeos, referências pop e clowns.
Por meio de um enredo que mescla realidade e ficção, o ator e diretor aborda o fracasso e a dificuldade das escolhas. O mérito principal talvez esteja na vulnerabilidade à qual Fischer se submete. Controlando luz e projeções, em cena ele se coloca em um posição desconfortável, na busca por uma resolução cênica que interesse ao espectador.
O espetáculo é resultado de uma residência em Nova York, onde a peça foi concebida e acabou por estrear. As soluções tecnológicas, que dialogam com o panorama atual, renderam bons frutos e levaram Fischer a se apresentar na Europa, recentemente. Não à toa, Misanthrofreak ganhou a principal estatueta do Prêmio Sesc do Teatro Candango 2014.
Sem recorrer a diálogos ou a longas falas, o monólogo seduz por meio de imagens e de um ator sempre disposto a sair da zona de conforto. E ele te convida a fazer o mesmo.
Misanthrofreak
Do Grupo Desvio. No Teatro Plínio Marcos (Funarte, Eixo Monumental). Hoje e amanhã, às 21h. Domingo, às 20h. Ingressos a R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira). A entrada é franca para os cinco primeiros ciclistas. Não recomendado para menores de 12 anos.

O espetáculo passou pelos Estados Unidos e pela Europa
Rodrigo Fischer está entre os mais criativos artistas do Distrito Federal. A vasta vivência no exterior traz alguns elementos de inovação aos projetos que emplaca. Em Misanthrofreak, Fischer provoca uma orgia de Samuel Beckett, vídeos, referências pop e clowns.
Por meio de um enredo que mescla realidade e ficção, o ator e diretor aborda o fracasso e a dificuldade das escolhas. O mérito principal talvez esteja na vulnerabilidade à qual Fischer se submete. Controlando luz e projeções, em cena ele se coloca em um posição desconfortável, na busca por uma resolução cênica que interesse ao espectador.
O espetáculo é resultado de uma residência em Nova York, onde a peça foi concebida e acabou por estrear. As soluções tecnológicas, que dialogam com o panorama atual, renderam bons frutos e levaram Fischer a se apresentar na Europa, recentemente. Não à toa, Misanthrofreak ganhou a principal estatueta do Prêmio Sesc do Teatro Candango 2014.
Sem recorrer a diálogos ou a longas falas, o monólogo seduz por meio de imagens e de um ator sempre disposto a sair da zona de conforto. E ele te convida a fazer o mesmo.
Misanthrofreak
Do Grupo Desvio. No Teatro Plínio Marcos (Funarte, Eixo Monumental). Hoje e amanhã, às 21h. Domingo, às 20h. Ingressos a R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira). A entrada é franca para os cinco primeiros ciclistas. Não recomendado para menores de 12 anos.