“Vamos dar início por Brasília à turnê Bell exclusive, projeto lançado em Salvador há dois meses. São quatro horas de show, resgatando grande parte da minha carreira e das músicas que marcaram essa trajetória.” É com entusiasmo que Bell Marques, ícone da axé-music, anuncia o show que faz domingo, às 19h, em área coberta do Estádio Nacional Mané Garrincha.

O cantor e compositor, ex-líder do Chiclete com Banana, conta que tem armazenadas em seu iPad mais de 100 músicas que gravou e se transformaram em sucesso. Elas serão a base do repertório do show, em que tem a companhia de sua big band —com direito a violino e naipe de sopros. Além de clássicos do gênero, como Cabelo raspadinho, Diga que valeu, Menina me dá seu amor, Não vou chorar e Voa voa, Bell vai cantar músicas de sua fase solo, entre as quais Amor bacana e Vumbora vumbora.

Três perguntas  para Bell Marques

Qual será sua programação no carnaval de Salvador?

No carnaval, tocarei no Camarote Skol na quinta-feira. Sexta e sábado, volto para a Barra com o Vumbora Skol, bloco que me lançou na carreira solo; e domingo, segunda e terça, fico com o Camaleão, também na Barra.

Há alguma composição do repertório atual que vai se candidatar à música do carnaval?

Neste carnaval, estou vindo com a música Voltei, que é mais especial ainda porque é uma composição minha com os meus filhos Rafa e Pipo Marques, da banda Oito7Nove4.

Quase um ano depois de seguir em carreira solo, o que mudou em sua trajetória artística?

Me sinto livre para experimentar algumas sonoridades. Posso arriscar um arrocha, um pagodão no meio do show, sem deixar minha guitarra de lado. Tenho me divertido muito!