Fukushima mon amour reflete sobre a capacidade humana de superação
O coreógrafo japonês Tadashi Endo se apresenta na capital neste fim de semana
Nahima Maciel
Publicação:06/03/2015 07:30
Foi a tragédia do vazamento do reator nuclear da usina de Fukushima em 2011 que fez o coreógrafo japonês Tadashi Endo refletir sobre a capacidade humana de superação. Depois de observar os cães abandonados se organizarem em busca de alimento na região logo após o tsunami que destruiu a usina, Endo começou a imaginar uma coreografia que pudesse lidar com a dor da perda e dos destroços.
O japonês, que foi colaborador do mestre do butô Kazuo Ohno, é um dos mais importantes coreógrafos contemporâneos quando se trata de dança moderna associada às vertentes tradicionais do Japão.

Da tragédia na usina de Fukushima veio a inspiração para a coreografia
Foi a tragédia do vazamento do reator nuclear da usina de Fukushima em 2011 que fez o coreógrafo japonês Tadashi Endo refletir sobre a capacidade humana de superação. Depois de observar os cães abandonados se organizarem em busca de alimento na região logo após o tsunami que destruiu a usina, Endo começou a imaginar uma coreografia que pudesse lidar com a dor da perda e dos destroços.
Saiba mais...
Fukushima mon amour, que o coreógrafo apresenta de hoje a domingo na Caixa Cultural, é uma reflexão do artista sobre a condição humana. Com música do brasileiro Daniel Maia, com quem já havia trabalhado em MabeMa (coreografia que homenageia Manabu Mabe) o novo trabalho começou a tomar forma em 2012 em Göttigen (Alemanha), onde Endo reside há quatro décadas. O japonês, que foi colaborador do mestre do butô Kazuo Ohno, é um dos mais importantes coreógrafos contemporâneos quando se trata de dança moderna associada às vertentes tradicionais do Japão.