Couve-flor debate as relações pessoais e aborda temas como sexo e amor
O espetáculo levanta questionamentos como a união formada entre um homem e uma mulher? Dois homens não formam uma família? Duas senhoras? E se adotarem uma criança?
Diego Ponce de Leon
Publicação:27/03/2015 06:35
A discussão nunca esteve tão atual: a definição de família ainda resguarda a união formada entre um homem e uma mulher? Dois homens não formam uma família? Duas senhoras? E se adotarem uma criança?
A partir desses questionamentos nasceu o espetáculo carioca Couve-Flor, que ocupa o palco da Funarte neste fim de semana e encerra o projeto BR-040, que prevê um intercâmbio entre Rio de Janeiro e Brasília.
Uma casa formada somente por mulheres recebe um jovem acadêmico, que pesquisa relações de afeto. Ele acaba se deparando com um ambiente nada convencional, no qual amor, amizade e sexo ganham contornos inusitados.
“Falamos sobre lésbicas, transgeneridade. A ideia é dialogar com públicos que não estejam familiarizados com os temas, mas de uma maneira natural, sem repelir”, conta o ator Patrick Sampaio, que interpreta o pesquisador.
O artista lembra que o espetáculo não tem objetivo de “moralizar ou defender uma determinada forma de afetividade”, mas simplesmente de provocar algumas perguntas. As respostas, como se sabe, geram um intenso debate. E o teatro pode ser um belo mediador.
Couve-Flor
Dos coletivos Miúda e Brecha. Direção de Rosyane Trotta. Na sala Plínio Marcos, da Funarte (Eixo Monumental). Hoje e amanhã, às 21h. Domingo, às 20h. A apresentação de hoje será acessível para deficientes auditivos, por meio de um tradutor de libras. Ingressos a R$10 (meia-entrada). Não recomendado para menores de 18 anos.

Convívios nada convencionais permeiam o roteiro da peça
A discussão nunca esteve tão atual: a definição de família ainda resguarda a união formada entre um homem e uma mulher? Dois homens não formam uma família? Duas senhoras? E se adotarem uma criança?
A partir desses questionamentos nasceu o espetáculo carioca Couve-Flor, que ocupa o palco da Funarte neste fim de semana e encerra o projeto BR-040, que prevê um intercâmbio entre Rio de Janeiro e Brasília.
Uma casa formada somente por mulheres recebe um jovem acadêmico, que pesquisa relações de afeto. Ele acaba se deparando com um ambiente nada convencional, no qual amor, amizade e sexo ganham contornos inusitados.
“Falamos sobre lésbicas, transgeneridade. A ideia é dialogar com públicos que não estejam familiarizados com os temas, mas de uma maneira natural, sem repelir”, conta o ator Patrick Sampaio, que interpreta o pesquisador.
O artista lembra que o espetáculo não tem objetivo de “moralizar ou defender uma determinada forma de afetividade”, mas simplesmente de provocar algumas perguntas. As respostas, como se sabe, geram um intenso debate. E o teatro pode ser um belo mediador.
Couve-Flor
Dos coletivos Miúda e Brecha. Direção de Rosyane Trotta. Na sala Plínio Marcos, da Funarte (Eixo Monumental). Hoje e amanhã, às 21h. Domingo, às 20h. A apresentação de hoje será acessível para deficientes auditivos, por meio de um tradutor de libras. Ingressos a R$10 (meia-entrada). Não recomendado para menores de 18 anos.