Festa Makossa Baile Black celebra a cultura hip-hop no Espaço Floresta
Cambalacho, Jeff Bass e Anaum, DJs de Curitiba, se apresentam na edição brasiliense
Adriana Izel
Publicação:10/04/2015 07:13
A cultura hip-hop será celebrada neste sábado, às 22h, na festa Makossa Baile Black, no Espaço Floresta (Galeria dos Estados). As referências ao movimento vão desde o repertório das atrações até o Circuito Makossa de Dança de Rua. Desta vez, o evento receberá duas atrações de Curitiba: os residentes da Cambalacho, Jeff Bass e Anaum.
“É uma das poucas baladas em que o pessoal dança de passinho. Esse resgate é muito interessante”, afirma Jeff Bass. O DJ, que se apresenta na Makossa há mais de sete anos, revela que trará um repertório eclético que passa desde do bass ao groove.
“Tocar música negra hoje é um tipo de resistência, já que as rádios não dão muito espaço”, defende.
Completam o line-up, Jamaika, Chokolaty, A, LM, Chicco Aquino e Hugo Drop. Ingressos a R$ 40.
Três perguntas para DJ Jeff Bass, residente da festa Cambalacho
Você já esteve em outras edições da Makossa. O que acha da festa?
É uma festa muito legal e reúne um público misturado com uma galera de todo o tipo. E tem essa coisa legal da dança de rua, que é algo que eu respeito demais. É uma das poucas festas hoje em dia em que o pessoal dança de passinho. Esse resgate é muito bacana. A produção também decora tudo de uma forma interesante. Foi uma das primeiras festas que toquei em Brasília lá em 2007/2008. A primeira vez fui tocar com vinil, dessa vez, levo o projeto Cambalacho, em que sou residente em Curitiba.
O que o público pode esperar em relação ao repertório?
Eu e o Anaum vamos levar um repertório bem variado, como fazemos na Cambalacho há sete anos em Curitiba. Vai desde a miami bass até os grooves que a galera está acostuma a ouvir.
Para você, qual é a importância de existir festas que resgatam a cultura black?
Passamos por vários momentos de enfraquecimento. Então, tocar música negra hoje é um tipo de resistência, já que as rádios não dão muito espaço para isso. É uma coisa que não está na moda. Mas ainda tem gente que mantém é o caso da Chokolaty em São Paulo, da Makossa e da Criolina em Brasília, e da Cambalacho, em Curitiba. Black music é uma coisa muito forte e bacana. Esse trabalho, principalmente, de trazer elementos da cultura hip-hop é muito importante.

Anaum é uma das atrações da festa
A cultura hip-hop será celebrada neste sábado, às 22h, na festa Makossa Baile Black, no Espaço Floresta (Galeria dos Estados). As referências ao movimento vão desde o repertório das atrações até o Circuito Makossa de Dança de Rua. Desta vez, o evento receberá duas atrações de Curitiba: os residentes da Cambalacho, Jeff Bass e Anaum.
“É uma das poucas baladas em que o pessoal dança de passinho. Esse resgate é muito interessante”, afirma Jeff Bass. O DJ, que se apresenta na Makossa há mais de sete anos, revela que trará um repertório eclético que passa desde do bass ao groove.
“Tocar música negra hoje é um tipo de resistência, já que as rádios não dão muito espaço”, defende.
Completam o line-up, Jamaika, Chokolaty, A, LM, Chicco Aquino e Hugo Drop. Ingressos a R$ 40.
Três perguntas para DJ Jeff Bass, residente da festa Cambalacho
Você já esteve em outras edições da Makossa. O que acha da festa?
É uma festa muito legal e reúne um público misturado com uma galera de todo o tipo. E tem essa coisa legal da dança de rua, que é algo que eu respeito demais. É uma das poucas festas hoje em dia em que o pessoal dança de passinho. Esse resgate é muito bacana. A produção também decora tudo de uma forma interesante. Foi uma das primeiras festas que toquei em Brasília lá em 2007/2008. A primeira vez fui tocar com vinil, dessa vez, levo o projeto Cambalacho, em que sou residente em Curitiba.
O que o público pode esperar em relação ao repertório?
Eu e o Anaum vamos levar um repertório bem variado, como fazemos na Cambalacho há sete anos em Curitiba. Vai desde a miami bass até os grooves que a galera está acostuma a ouvir.
Para você, qual é a importância de existir festas que resgatam a cultura black?
Passamos por vários momentos de enfraquecimento. Então, tocar música negra hoje é um tipo de resistência, já que as rádios não dão muito espaço para isso. É uma coisa que não está na moda. Mas ainda tem gente que mantém é o caso da Chokolaty em São Paulo, da Makossa e da Criolina em Brasília, e da Cambalacho, em Curitiba. Black music é uma coisa muito forte e bacana. Esse trabalho, principalmente, de trazer elementos da cultura hip-hop é muito importante.