Peça O campo de batalha coloca dois soldados inimigos frente a frente
Confira a crítica da peça
Diego Ponce de Leon
Publicação:08/05/2015 07:31
O mote do espetáculo não evoca ares de originalidade. Em uma situação de conflito, as duas partes envolvidas acabam por se aproximar e compreender as afinidades que ali residem.
Não há demérito algum, vale ressaltar, em buscar situações ou complexidades abordadas anteriormente. Principalmente, quando se lança nova luz sobre a temática.
O litígio em questão é travado literalmente em um campo de batalha. A Terceira Guerra Mundial coloca dois soldados inimigos frente a frente. Impossibilitados de aniquilar um ao outros, floresce uma necessidade de troca.
O texto de Aldri Anunciação, que divide a cena com Rodrigo dos Santos, prima pelo cuidado literário. Muito bem resolvidas, as palavras ora cômicas, ora dramáticas têm interpretação à altura, conduzidas por inspirada direção.
Perde-se, no entanto, a oportunidade de abordar temas íntimos, que eclodiriam sob a égide da guerra. O embate em cena permeia o superficial. Uma espécie de coito interrompido para quem busca profundidade. Os adeptos de algo mais raso sairão satisfeitos.
O campo de batalha
De Márcio Meirelles. Hoje e amanhã, às 21h. Domingo, às 20h. No Teatro I do CCBB (SCES, Trecho 2). Ingressos a R$10 (inteira). Não recomendado para menores de 16 anos.

O texto favorece os atores, que oferecem uma inspirada interpretação
O mote do espetáculo não evoca ares de originalidade. Em uma situação de conflito, as duas partes envolvidas acabam por se aproximar e compreender as afinidades que ali residem.
Não há demérito algum, vale ressaltar, em buscar situações ou complexidades abordadas anteriormente. Principalmente, quando se lança nova luz sobre a temática.
O litígio em questão é travado literalmente em um campo de batalha. A Terceira Guerra Mundial coloca dois soldados inimigos frente a frente. Impossibilitados de aniquilar um ao outros, floresce uma necessidade de troca.
O texto de Aldri Anunciação, que divide a cena com Rodrigo dos Santos, prima pelo cuidado literário. Muito bem resolvidas, as palavras ora cômicas, ora dramáticas têm interpretação à altura, conduzidas por inspirada direção.
Perde-se, no entanto, a oportunidade de abordar temas íntimos, que eclodiriam sob a égide da guerra. O embate em cena permeia o superficial. Uma espécie de coito interrompido para quem busca profundidade. Os adeptos de algo mais raso sairão satisfeitos.
O campo de batalha
De Márcio Meirelles. Hoje e amanhã, às 21h. Domingo, às 20h. No Teatro I do CCBB (SCES, Trecho 2). Ingressos a R$10 (inteira). Não recomendado para menores de 16 anos.