Grupo Ponto Br une diversos ritmos em apresentação na Caixa Cultural
O som mistura maracatu, carimbó, ciranda, coco e outros estilos
Rodrigo Vasconcelos - Especial para o Correio
Publicação:29/05/2015 07:07
Da união de mestres da cultura nacional surgiu a ideia para criar o Ponto Br, grupo regional que mistura maracatu, carimbó, ciranda, coco, e outros ritmos no show Na eira, destaque da Caixa Cultural amanhã e domingo.
Desde o festival cubano Wemilere, em 2002, o Ponto Br fez apresentações pelo país até gravar o primeiro disco, que deu nome ao show.
O grupo é formado por músicos contemporâneos como Mestre Walter, do Maracatu Estrela Brilhante de Recife (PE); Dona Zezé de Iemanjá e Dindinha Menezes, caixeiras do Divino e integrantes da Casa Fanti Ashanti em São Luis (MA); a paulistana Renata Amaral; o pernambucano Eder "O" Rocha; o suíço Thomas Rohrer e o maranhense Henrique Menezes.
Duas perguntas Renata Amaral
Qual o objetivo em juntar tantos ritmos diferentes?
Queríamos um novo caminho para a abordagem estética e musical, que é a que esses mestres trazem da tradição e das artes integradas. Nenhum desses ritmos é só musica, tem também dança, teatro, design, indumentária, poesia.
Como harmonizar a mistura de tantos ritmos?
A harmonia vem com a convivência, com a vivência longa nesse repertório. Ensaiamos muito. Fizemos o disco quase ao vivo, no estúdio, mas tocamos juntos. Muitos desses ritmos têm matrizes comuns, das tradições africanas, afro-religiosas. Cada um tem o seu domínio e ensina ao outro.

Ritmos reunidos no repertório do Ponto Br têm origem africana
Da união de mestres da cultura nacional surgiu a ideia para criar o Ponto Br, grupo regional que mistura maracatu, carimbó, ciranda, coco, e outros ritmos no show Na eira, destaque da Caixa Cultural amanhã e domingo.
Desde o festival cubano Wemilere, em 2002, o Ponto Br fez apresentações pelo país até gravar o primeiro disco, que deu nome ao show.
O grupo é formado por músicos contemporâneos como Mestre Walter, do Maracatu Estrela Brilhante de Recife (PE); Dona Zezé de Iemanjá e Dindinha Menezes, caixeiras do Divino e integrantes da Casa Fanti Ashanti em São Luis (MA); a paulistana Renata Amaral; o pernambucano Eder "O" Rocha; o suíço Thomas Rohrer e o maranhense Henrique Menezes.
Duas perguntas Renata Amaral
Qual o objetivo em juntar tantos ritmos diferentes?
Queríamos um novo caminho para a abordagem estética e musical, que é a que esses mestres trazem da tradição e das artes integradas. Nenhum desses ritmos é só musica, tem também dança, teatro, design, indumentária, poesia.
Como harmonizar a mistura de tantos ritmos?
A harmonia vem com a convivência, com a vivência longa nesse repertório. Ensaiamos muito. Fizemos o disco quase ao vivo, no estúdio, mas tocamos juntos. Muitos desses ritmos têm matrizes comuns, das tradições africanas, afro-religiosas. Cada um tem o seu domínio e ensina ao outro.