A nova geração mostra a cara na primeira edição do Rock de Arena. As estrelas da estreia do festival são a Supercombo, de Espirito Santo, e as locais Dona Cislene e Pollares.

 

Com Bruno Alpino no vocal, Guilherme de Bem na guitarra, Pedro Piauí no baixo e Paulo Sampaio na bateria, Dona Cislene é banda-mãe de um único álbum, Um brinde aos loucos, CD de 12 faixas inteiramente financiado pelos fãs por crowfunding.

 

“Ano passado foi muito intenso, passamos por 19 cidades, aparecemos em rádio, tevê e em vários canais de música, não dá pra reclamar”, brinca Guilherme de Bem, para quem a inovação do festival Rock de Arena consiste em chamar ao palco tanto bandas mais experientes, como a Supercombo, como as mais recentes, como a Pollares. “A capital ainda exala rock e as pessoas constroem estilos de vida em torno disso. É como dizemos: já que não tem mar, a gente faz música”, brinca.

 

Na estrada desde 2007, a banda Supercombo, como sugere o nome, apresenta ao público uma miscelânia de estilos e influências musicais. Apenas uma coisa é constante: o rock. Surgida em Vitória (ES) e consolidada em São Paulo, o conjunto é formado por Léo Ramos e Pedro Ramos no vocal e guitarra, Carol Navarro no baixo e por Paulo Vaz no teclado. O quarteto já tem três álbuns lançados: Festa? (2008), Sal grosso (2011) e Amianto (2014).

 

Novata da vez, Pollares é, assim como Dona Cislene, uma banda de rock tipicamente brasiliense. Com Walter Mourão no vocal, Pedro Senna na bateria e Ugo Fonseca na guitarra, o conjunto se destacou em 2013, quando gravou o primeiro EP e, logo em seguida, partiu para a produção do primeiro álbum, Indestrutível.

SERVIÇO 

 

Rock de Arena

Arena Futebol Clube (SCES, Tr 3, lt 1). Amanhã, às 20h. Ingressos a R$ 70. Não recomendado para menores de 18 anos. Menores de 16 anos entram acompanhados dos pais. Informações: 9875-7153.