Com interpretação de Carolina Ferraz, Otávio Martins e Fernando Pavão, as histórias de duas gerações — 1960 e 1995 —, são contadas entre uma família em que os filhos não conseguem entender as atitudes dos pais no passado. Richard Greenberg, dramaturgo norte-americano que assina o texto, é finalista de dois prêmios Pulitzer e tem também formação de arquiteto.

 

Ele usa seus conhecimentos na peça que transforma o cenários e a ambientação em um quarto personagem. Esta é a primeira montagem de Três dias de chuva no Brasil, que já foi encenada nos Estados Unidos por estrelas do quilate de Julia Roberts e Bradley Cooper.

 

A história é dividida em dois atos que mostram a passagem do tempo. Na primeira parte, em 1995, estão o jovem Walker, a irmã Anna — filhos de dois arquitetos renomados, Ned e Theo — e o amigo Pip. Com a recente morte de Ned, os filhos se reúnem para a leitura do testamento. Ao descobrirem que parte da herança é dada a Pip, os irmãos discutem e julgam o passado do pai, acusando-o de ser ausente em suas vidas.

 

Enquanto isso, no segundo ato, que se passa em 1960, o jovem Ned e seu sócio, Theo, sonham construir grandes obras e firmar seus nomes como arquitetos.

 

Espetáculo no Teatro Brasília (SHTN tr. 2 – Asa Norte). Sexta às 21h, sábado às 18h e 21h. Ingressos a R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada). Não recomendado para menores de 14 anos.