Brasília-DF,
25/ABR/2024

Banda Afrodisíaco relembra clássicos do axé

Além do grupo baiano a festa traz pagode, funk e hip-hop

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Adriana Izel Publicação:26/08/2016 07:00Atualização:25/08/2016 17:18
A banda se apresenta hoje na festa Som do Pelô (Nathalia Maestri Assessoria/Divulgação)
A banda se apresenta hoje na festa Som do Pelô
 
No ano passado, o cantor Pierre Onacis retornou ao comando do grupo Afrodisíaco (foto), que estourou há 10 anos com o lançamento da faixa Café com pão. O novo momento da banda de axé music poderá ser visto pelo público brasiliense na festa Som do Pelô, que será hoje, às 22h, na Asbac (SCES, Tc. 2, Cj. 31). “Tem algum tempo que a banda não visita a cidade e temos uma gratidão muito grande por Brasília, que sempre nos recebeu bem”, conta Pierre ao Correio.
 
Em relação ao repertório, o cantor diz que terá clássicos e também músicas novas. “Pretendo levar músicas que possam contagiar e emocionar. Vai ter o repertório tradicional do Afrodisíaco, com faixas emblemáticas como Já é e Flor do desejo até coisas inéditas e regravações”, adianta. Entre as novidades estarão canções com influências do reggae e da música sertaneja sempre aliados a sonoridade da música afro-brasileira, que é uma característica do grupo. “A gente vai muito na atmosfera do reggae e do pop. O básico é fazer música sem preconceito”, completa.
 
Além do grupo baiano, a noite contará com a presença dos pagodeiros da Mistura Perfeita e dos DJs Higor Touret (funk) e Primo (hip-hop). Entrada a R$ 30 (mulheres) e R$ 50 (homens). Valores de meia-entrada à venda na Bilheteria Digital. Não recomendado para menores de 18 anos.

Duas perguntas Pierre Onacis

Quando surgiu o grupo se chamava Afrodisíaco, depois se tornou Vixe Mainha e agora volta ao nome original. Como aconteceu isso?
 
A mudança se deu primeiro por conta do nome do Afrodisíaco, que, na época, era usado por outra banda. Depois a gente viveu um momento como Vixe Mainha por conta da música Café com pão. Hoje nós somos detentores novamente do nome Afrodisíaco, criamos a patente e a marca é nossa.
 
O sertanejo está em ascensão, algo que a axé-music viveu anos atrás. Como você vê esse cenário?
 
No meu ponto de vista, axé não é um ritmo, mas um estilo de comportamento. Ele teve seu momento de ebulição, mas agora de tranquilidade. O mais difícil é saber conservar, só que o Brasil abraçou a axé music, que é algo que move a alegria das pessoas. Não estamos aqui para disputar com o sertanejo, acho que há espaço para todo mundo.


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