Quinze anos da Luna Lunera são celebrados com peça sobre o tempo
A peça 'Urgente' marca os 15 anos da companhia Luna Lunera, de Minas Gerais.

“Certos momentos nos são tomados, outros nos são furtados e outros ainda se perdem no vento. Mas a coisa mais lamentável é perder tempo por negligência. Se pensares bem, passamos grande parte da vida agindo mal, a maior parte sem fazer nada, ou fazendo algo diferente do que se deveria fazer”. A reflexão do filósofo Sêneca prega que cada minuto tem um preço.
Baseado nesses conceitos, o espetáculo Urgente propõe uma pausa. O tempo parece correr cada vez mais depressa e nos deixa constantemente apreensivos. Numa espécie de metalinguagem, a cia Luna Lunera convida o público a uma reflexão coletiva sobre o hoje, sem apreensões futuras ou a hiperocupação que esvaziam a importância do agora. A narrativa conversa com o teatro moderno e não segue uma linha linear. É dinâmica, como a vida.
A peça marca os 15 anos da companhia Luna Lunera, de Minas Gerais. É a sétima criação do grupo. Contemporânea, foi feita em parceria com o Areas Coletivo de Arte (no qual está inclusa a atriz brasiliense Camila Márdila), representados por Miwa Yanagizawa e Maria Sílvia Siqueira Campos, que dirigem a apresentação. Urgente conta com colaboração do escritor e psicanalista mineiro Carlos de Brito e Mello.
SERVIÇO
Urgente
Da Cia Luna Lunera e Areas Coletivo de Arte. Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil. Amanhã e sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Até 11 de dezembro. Ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Não recomendado para menores de 16 anos.