Celebrar o centenário do samba estava na agenda de Renata Jambeiro, cantora brasiliense radicada no Rio de Janeiro, desde o começo do ano. Ela conseguiu viabilizar o projeto agora, com o apoio do Sesc. São dois shows, com os quais reabre o Teatro Ary Barroso, localizado na 504 Sul.

 

Hoje, às 20h, ela terá o mestre Monarco da Portela como convidado. Renata conta a história do samba, desde as casas das chamadas Tias Baianas —  com destaque para Tia Ciata, a mais conhecida delas —  até chegar aos dias de hoje.

 

“Focalizo, por exemplo, o machismo imperativo, a segregação de raças e comportamentos excludentes, contidos em letras de samba”, diz a cantora. “A celebração é bem oportuna, pois ocorre em pleno mês da Consciência Negra”, acrescenta.

 

O roteiro do show traz clássicos, como Pelo telefone (Donga), historicamente, o primeiro samba gravado; Com que roupa (Noel Rosa), Aquarela do Brasil (Ary Barroso), Ave Maria no morro (Herivelto Martins), O que é que a baiana tem? (Dorival Caymmi) e Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes). Renata tem a companhia de Fernando César (violão 7 cordas), Pedro Vasconcellos (cavaquinho), Breno Alves (pandeiro), Juninho Alves (percussão) e Márcio Bezerra (sopros).

Show de Renata Jambeiro e banda, com a participação especial do Mestre Monarco da Portela, hoje, às 20h, no Teatro Ary Barroso do Sesc (50 4 Sul). A entrada é franca. Classificação indicativa livre.