Performático e ousado. De Johnny Hooker não virá a banalidade. Questionador, o cantor contesta gêneros, preconceitos, se veste de maneira sensual, se maquia e usa o corpo como extensão da voz. Amanhã, ele apresenta em Brasília, na Ascade, um dos últimos shows da turnê do disco Eu vou fazer uma macumba para te amarrar, maldito!.

 

Pernambucano, o artista já tinha carreira forte na cena underground, mas foi, no último ano, que conheceu o sucesso e ganhou uma dimensão muito maior. “Quando gravei o Macumba, imaginava que as pessoas iriam se identificar com as canções, mas não imaginava que iria tomar essas proporções de termos milhares de fãs de norte a sul do país, de pessoas de outros países ouvirem e pedirem shows”, conta Hooker.

 

 

Acho isso lindo de morrer porque jogo também muita paixão em tudo que faço. De repente, milhares de pessoas compartilham isso com você! No primeiro momento é assustador, mas quando você se acostuma é simplesmente delicioso. Nos shows, entro em transe com a energia do público.

Você teve que mudar de local porque a procura do público foi grande. Como é sua relação com a cidade? 

Minha mãe morou em Brasília nos anos 1980, então tenho muito das minhas memórias de infância das coisas que ela contava sobre o lugar, de como ela sempre amou a cidade. No começo da minha carreira, foi uma das primeiras cidades que me chamaram para tocar. Estou muito feliz que a procura por ingressos foi tão grande que tivemos de mudar para um lugar!

 

 

Johnny Hooker

Ascade (SCES Tr. 2 conj. 10, Lt. 18). Amanhã, às 21h. Ingressos (3º lote) a 

R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia). Não recomendado para menores de 18 anos.