Há um efervescente levante da dança-teatro acontecendo na capital. Ela tem se consolidado desde que o espetáculo Fio a fio, protagonizado pela bailarina Giselle Rodrigues, venceu o Prêmio SESC de Teatro Candango no ano passado. Essa tendência se confirma com a apresentação da peça Eros, que também usa os movimentos do corpo como principal forma de expressão.

 

A montagem da Companhia Tempos Dança-Teatro tem direção, coreografias e concepção da dançarina Elisa Teixeira de Souza. “Em teatro, a dança é uma linguagem híbrida. Não é um movimento puramente formal. Está inserido em uma dramaturgia corporal e significa alguma coisa”, explica a bailarina.

 

Não linear, Eros tem composição cênica delicada e uma narrativa fluida, que permite múltiplas interpretações. Eros é o pontapé de uma série que começa pela nuance erótica do amor. Ela continua, em peças posteriores, com o viés fraterno e universal.

Hoje e amanhã, às 21h; e domingo, às 20h, no Teatro Garagem (SESC da 913 Sul; informações 98182-0527). Ingressos a R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). Não recomendado para menores de 14 anos.