Coluna "Eu vi" avalia o que deu certo na programação de fim de ano

Hoje, a coluna conta com a ajuda de Roberto Carlos para descrever os programas de fim de ano. Cantemos: “Quando eu estou aqui, eu vivo esse momento trágico. Escrevendo para vocês e as mesmas atrações se repetindo. São tantas já vividas (até demais), são momentos que eu preferia esquecer. Bobagens de uma vida, histórias que lamento aqui.”
“Tempo eu não ganhei, discernimento eu senti partindo. E, às vezes, eu deixei os canais se repetindo. Sei tudo que a tevê é capaz de me dar, eu sei já sofri, mas não deixo de assistir. Se chorei e se padeci, o importante é que muito sono eu senti.”
“Mas eu estou aqui, resistindo a essa programação, sorrindo. De frente para vocês, e os mesmos roteiros repelindo. Sem paz com a vida, vide o que a telinha me traz. O comercial que me faz, alienado demais. Se mudei (de canal) ou se assisti, o importante é que emoções eu não vi... O importante é que com o The voice, eu ri...”
“Que em 2014, o amor à vida possa ir além do horizonte, livrar-nos do pecado mortal e de qualquer pânico na tevê para que saibamos, realmente, o que vale a pena ver de novo!”
Sem lugar
A Globo ainda não decidiu qual o próximo programa que pretende estragar com a participação de Marcelo Adnet.
Retorno
O melhor (na verdade, único) presente que recebemos das atrações de fim de ano foi rever Ney Latorraca na tevê.
Bom começo
O ano inicia com O tempo e o vento. Érico Veríssimo (texto) e Fernanda Montenegro estão entre as melhores razões para se assistir qualquer coisa que os envolva.