Durante 30 anos, Ofélia comandou um dos programas de culinárias mais famosos
"A cozinha maravilhosa de Ofélia" serviu como base para atrações semelhantes
Ataide de Almeida Jr.
Publicação:11/05/2014 06:08
Fazer um programa de culinária na televisão parece fácil. Basta ter todos os ingredientes à mão, explicar passo a passo como preparar a receita e ser paciente com as dúvidas dos telespectadores que querem aprender. Agora, mantê-lo no ar por 30 anos com a mesma apresentadora é, realmente, tarefa difícil. Quem cumpriu essa missão foi a atração A cozinha maravilhosa de Ofélia, apresentada na TV Bandeirantes entre 1968 e 1998.
O diferencial do programa não estava no formato — que, aliás, ainda é utilizado pela maior parte dos programas femininos —, mas na apresentadora, Ofélia Anunciato. A culinarista começou a carreira, em 1958, escrevendo receitas para os jornais A Tribuna, que circulava em Santos (SP), e A Gazeta, de São Paulo. Com o sucesso dos pratos, logo foi convidada para estrear em uma das afiliadas da extinta TV Paulista. De lá, saiu direto para a TV Tupi e dividiu a atração Revista feminina — uma das primeiras do tipo na tevê — com Maria Thereza Grégori por 10 anos.
Com a decadência da TV Tupi, Ofélia foi convidada para apresentar um programa na TV Bandeirantes. Estreava assim, em 1968, A cozinha maravilhosa de Ofélia. O jeito simples e lúdico da apresentadora inspirou outros programas do gênero na televisão. Sem precisar de qualquer tipo de fantoche — seja papagaio, seja um garotinho — a fim de ajudar a comandar a atração.
Ofélia se orgulhava em não repetir receitas. Em entrevista ao Jornal do Brasil, ela disse que só reapresentava aquelas que o público pedia muito, como a da bacalhoada e do bolo de chocolate e rum. “A cozinha brasileira é a mais farta do mundo”, afirmou na época.
A culinarista Ofélia Anunciato morreu aos 73 anos, em 1998, vítima de um enfarto.

A cozinheira Ofélia foi uma das pioneiras da tevê brasileira
Fazer um programa de culinária na televisão parece fácil. Basta ter todos os ingredientes à mão, explicar passo a passo como preparar a receita e ser paciente com as dúvidas dos telespectadores que querem aprender. Agora, mantê-lo no ar por 30 anos com a mesma apresentadora é, realmente, tarefa difícil. Quem cumpriu essa missão foi a atração A cozinha maravilhosa de Ofélia, apresentada na TV Bandeirantes entre 1968 e 1998.
O diferencial do programa não estava no formato — que, aliás, ainda é utilizado pela maior parte dos programas femininos —, mas na apresentadora, Ofélia Anunciato. A culinarista começou a carreira, em 1958, escrevendo receitas para os jornais A Tribuna, que circulava em Santos (SP), e A Gazeta, de São Paulo. Com o sucesso dos pratos, logo foi convidada para estrear em uma das afiliadas da extinta TV Paulista. De lá, saiu direto para a TV Tupi e dividiu a atração Revista feminina — uma das primeiras do tipo na tevê — com Maria Thereza Grégori por 10 anos.
Com a decadência da TV Tupi, Ofélia foi convidada para apresentar um programa na TV Bandeirantes. Estreava assim, em 1968, A cozinha maravilhosa de Ofélia. O jeito simples e lúdico da apresentadora inspirou outros programas do gênero na televisão. Sem precisar de qualquer tipo de fantoche — seja papagaio, seja um garotinho — a fim de ajudar a comandar a atração.
Ofélia se orgulhava em não repetir receitas. Em entrevista ao Jornal do Brasil, ela disse que só reapresentava aquelas que o público pedia muito, como a da bacalhoada e do bolo de chocolate e rum. “A cozinha brasileira é a mais farta do mundo”, afirmou na época.
A culinarista Ofélia Anunciato morreu aos 73 anos, em 1998, vítima de um enfarto.